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Consumo das famílias cresce 2,6% no 2º trimestre de 2022

Segundo o IBGE, esta foi a maior alta desde o quarto trimestre de 2020. Resultado está ligado à volta dos serviços prestados às famílias

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Fotografia colorida de cesta de vegetais vendidos na feira do Guará
1 de 1 Fotografia colorida de cesta de vegetais vendidos na feira do Guará - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Segundo dados divulgados nesta quinta-feira (1º/9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o consumo das famílias cresceu 2,6% no segundo trimestre de 2022 (abril a junho). É a maior alta desde o quarto trimestre de 2020 (3,1%).

“A alta do consumo das famílias está relacionada à volta do crescimento dos serviços prestados às famílias, em decorrência dos serviços presenciais que estão com a demanda represada na pandemia. Um reflexo disso é o aumento no preço das passagens aéreas, uma consequência do crescimento da demanda”, analisa a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Ela explica que também houve o crescimento do comércio, tanto do atacado quanto do varejo, o último ligado ao consumo das famílias.

“Outros pontos são a melhora do mercado de trabalho, com crescimento da massa salarial na comparação anual, a liberação do saque emergencial do FGTS e a antecipação do 13º de aposentados e pensionistas do INSS. Tudo isso impactou o consumo, apesar do aumento da inflação e dos juros”, afirma.

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Já o consumo do governo recuou 0,9%, após registrar estabilidade no trimestre anterior (-0,1%).

PIB registra quarto resultado consecutivo

Produto Interno Bruto (PIB), a soma da riqueza produzida pelo país, registrou crescimento de 1,2% no segundo trimestre do ano em comparação com três meses anteriores (janeiro a março). É o quarto resultado positivo consecutivo do indicador após o recuo de 0,3% no segundo trimestre do ano passado. Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 2,404 trilhões.

O resultado ficou um pouco acima do esperado. Analistas consultados pela agência Bloomberg, por exemplo, projetavam alta de 0,9% na mediana.

O maior crescimento foi da indústria (2,2%), seguida pelos serviços, que avançaram 1,3%, e a agropecuária, que expandiu 0,5%.

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