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Bolsonaro: “Reforma garante que aposentado continue recebendo”

Presidente disse que alterações vão assegurar o pagamento dos benefícios aos aposentados. Além disso, se mostrou otimista com a aprovação

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Na campanha pela aprovação da nova reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) usou o Twitter para defender aspectos positivos da proposta da equipe econômica do governo, enviada à Câmara no mês passado.

No início da tarde desta sexta-feira (8/3), o presidente disse na rede social que as mudanças nas regras atuais vão garantir o pagamento dos benefícios já concedidos, por exemplo, a aposentados. “A cada ano, cresce a deficiência do atual sistema previdenciário, caminhando para um colapso econômico que afeta toda a população”, escreveu.

Bolsonaro pediu “consciência” para compreender a necessidade da reforma. “É preciso consciência para entender que a nova Previdência é necessária, inclusive, para impedir situações semelhantes vividas recentemente em alguns estados do Brasil e garantir que os atuais aposentados continuem recebendo o que lhes é direito”, publicou. Ao concluir a mensagem, o presidente se mostrou otimista com a aprovação do projeto. “Nós garantiremos”, ponderou.

A campanha nas redes sociais se intensificou nos últimos dias. Anteriormente, parlamentares haviam criticado Bolsonaro por não querer pagar o preço da medida amarga. Para eles, essa postura poderia atrapalhar a articulação da base.

No mês passado, a equipe liderada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, apresentou o projeto de reforma, encaminhado à Câmara para apreciação. A principal bandeira do governo com a nova Previdência é conseguir uma economia de R$ 1,1 trilhão em 10 anos, o que possibilitaria a criação de oito milhões de vagas de trabalho.

Entre as alterações, há aumento na alíquota da contribuição previdenciária dos servidores com salários igual ao teto do funcionalismo, que passará dos atuais 11% para até 22%. Uma proposta específica para os militares, a ser enviada ao Congresso, deve prever uma contribuição maior e por mais tempo para a categoria.

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