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Batata, cebola, tomate e gás pressionam inflação para os mais pobres

Os preços dos alimentos estão mais altos em 2021 em comparação com o ano passado. Alimentação e bebidas subiram, em média, 1,02% em janeiro

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
supermercado inflação mercado
1 de 1 supermercado inflação mercado - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

A inflação desacelerou em janeiro. Contudo, colocar alguns alimentos na mesa ficou mais caro. É o caso da batata, da cebola, do tomate e do gás de cozinha. Esses itens pressionam o orçamento, sobretudo para os mais pobres.

Nesta terça-feira (9/2), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) atualizou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Em janeiro, o indicador foi de 0,25%, 1,10 ponto percentual abaixo da taxa de dezembro (1,35%). Nos últimos 12 meses, porém, o indicador acumula alta de 4,56%.

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Alimentação e bebidas subiram em média 1,02% em janeiro. O grupo teve o maior peso na inflação do mês. Os preços dos alimentos estão mais altos em 2021 em comparação com o ano passado.

Para se ter dimensão do encarecimento dos alimentos, em 12 meses, a cebola subiu 43,3%, enquanto a batata inglesa ficou 67% mais cara e o tomate, 40,90%.

A batata, por exemplo, saiu de uma variação de 7,29% em dezembro para 10,84% agora. Cebola e tomate, cujos preços caíram no fim do ano, voltaram a ficar mais caros em janeiro.

Carne, leite e óleo

O botijão de gás também está mais caro e pressionando o orçamento familiar. O preço subiu 3,19%, a oitava alta mensal seguida. Em 12 meses, o  item disparou 11,75%.

As frutas também tiveram ligeira alta, mas menos intensa: 2,67%).  As variações desse  item em dezembro haviam sido de 6,73%.

Já o preço da carne teve queda de -0,08%. A variação de dezembro foi de 3,58%. O leite longa vida (-1,35%) e o óleo de soja (-1,08%), que acumulou alta de 103,79% em 2020.

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