metropoles.com

Orientação sobre dividendos da Petrobras veio de Lula, diz Prates

Petrobras teve queda de R$ 55,3 bilhões no valor de mercado após decidir por não pagar dividendos. Governo se posicionou sobre o assunto

atualizado

Compartilhar notícia

Ricardo Stuckert/PR
Foto colorida do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao lado do Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates - Metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, defendeu a legitimidade de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e dos ministros do governo federal de interferirem no Conselho de Administração da estatal. A companhia perdeu R$ 55,3 bilhões em valor de mercado na última sexta-feira (8/3) após decidir não pagar os dividendos extraordinários.

“É legítimo que o CA se posicione orientado pelo Presidente da República e pelos seus auxiliares diretos que são os ministros. Foi exatamente isso o que ocorreu em relação à decisão sobre os dividendos extraordinários”, escreveu Prates em seu perfil na rede social X, antigo Twitter.

O presidente da Petrobras se reuniu com Lula na última segunda-feira (11/3), depois que a companhia registrou queda de 10,5% nas ações. Nessa terça-feira (12/3), as ações da estatal tiveram uma leve alta de 3%, após fecharem em queda nas últimas sessões.

“O mercado ficou nervoso esperando dividendos sobre cuja decisão foi meramente de adiamento e reserva. Falar em ‘intervenção na Petrobras’ é querer criar dissidências, especulação e desinformação”, argumentou Prates.

“É preciso de uma vez por todas compreender que a Petrobras é uma corporação de capital misto controlada pelo Estado Brasileiro, e que este controle é exercido legitimamente pela maioria do seu Conselho de Administração. Isso não pode ser apontado como intervenção! É o exercício soberano dos representantes do controle da empresa”, ressaltou o presidente da companhia.

Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, afirmou que a Petrobras pode realizar o pagamento de dividendos, no entanto, destacou que as decisões da empresa são respaldadas pelo Executivo.

“É natural que essa questão da distribuição de dividendos (…) É uma questão muito dinâmica (…) O governo do presidente Lula tem trabalhado com muito cuidado no respeito à governança da Petrobras. Todos os investidores, eu sempre destaquei isso, sabem quando compram ações da Petrobras, sabem que o governo é controlador, o governo tem a maioria do conselho”, disse Silveira na última segunda.

Prates alegou que a participação do governo nas decisões da empresa não podem ser vistas como “uma intervenção indevida”. “Somente quem não compreende (ou propositalmente não quer compreender) a natureza, os objetivos e o funcionamento de uma companhia aberta de capital misto com controle estatal pode pretender ver nisso uma intervenção indevida.”

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?