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Doria alfineta Bolsonaro: “São Paulo não quebra e tem solução”

Presidente da República afirmou a apoiadores que o país está quebrado e ele não consegue fazer nada

atualizado

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Fábio Vieira/Metrópoles
O Governador João Doria acompanha nesta sexta-feira (18) a chegada em São Paulo no aeroporto de Guarulhos, da terceira remessa da vacina Coronavac, desta vez num lote de 2 milhões de doses, enviados pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science
1 de 1 O Governador João Doria acompanha nesta sexta-feira (18) a chegada em São Paulo no aeroporto de Guarulhos, da terceira remessa da vacina Coronavac, desta vez num lote de 2 milhões de doses, enviados pela farmacêutica chinesa Sinovac Life Science - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – O governador de São Paulo, João Doria, alfinetou nesta quarta-feira (6/1) o presidente Jair Bolsonaro. Em reunião com prefeitos eleitos, Doria disparou: “São Paulo não quebra”. “São Paulo tem solução. Aqui tem gestão, ativação e equipe para fazer aquilo que não estão fazendo no governo federal”, pontuou.

Nessa terça-feira (5/1), Bolsonaro afirmou que o país está quebrado e ele não consegue fazer nada. “O Brasil está quebrado, chefe. Eu não consigo fazer nada. Eu queria mexer na tabela de Imposto de Renda. Tem esse vírus potencializado por essa mídia que nós temos aí. Essa mídia sem caráter que nós temos. É um trabalho incessante de tentar desgastar para retirar a gente daqui para voltar alguém para atender os interesses escusos da mídia”, disse ele a um apoiador.

Após repercussão negativa, nesta quarta, Bolsonaro ironizou a própria declaração e disse que o país está uma maravilha. “[Viram] A confusão de ontem [terça-feira]? Que eu falei que o Brasil estava quebrado? Não, o Brasil está bem, está uma maravilha”, disse.

“A imprensa sem-vergonha. Faz uma onda terrível aí. Para a imprensa, bom estava o Lula, a Dilma, gastando R$ 3 bilhões por ano com eles”, completou.

Doria tem polarizado com Bolsonaro. A declaração do governador ocorreu após o secretário de Fazenda do estado, Henrique Meirelles, ter afirmado que São Paulo cresceu apesar da pandemia.

Na contramão de Bolsonaro, o estado vem defendendo um programa de vacinação célere. Para Meirelles, a saúde é a principal política econômica do estado. “Vacinação é a principal política de geração de emprego e crescimento da economia em 2021. Não só salva vidas, mas, mais do que isso, vai permitir crescimento econômico”, ressaltou.

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