Quíntuplos de Goiânia não resistem e morrem após o parto
Dois recém-nascidos morreram após o parto neste sábado (15). As outras três crianças estavam internadas em estado grave, mas não resistiram
atualizado
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A gravidez de Carla Divina Faria de Oliveira, 24 anos, virou assunto nacional. A técnica de enfermagem, moradora de Goiânia (GO), conquistou o país ao anunciar estar esperando quíntuplos, gerados sem qualquer tratamento artificial. A alegria da jovem, que já havia perdido um casal de gêmeos, entretanto, se transformou em tristeza, mais uma vez. Após o parto, neste sábado (15/4), dois bebês — uma menina e um menino — não resistiram às complicações e morreram.
As outras três crianças (todas meninas) estavam internadas em estado grave, sendo duas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas também não resistiram e vieram à óbito na madrugada deste domingo (16).
Quatro bebês já foram enterrados e o quinto será sepultado nesta manhã, em Nerópolis (GO). A avó materna das crianças disse que a filha está sob cuidados médicos.
A jovem estava internada desde segunda-feira (10/4), quando começou a sentir dores, na 23ª semana de gestação. O objetivo era que ela conseguisse esperar mais algumas semanas até o nascimento dos bebês.De acordo com a mãe dela, Cirlene Faria Tavares de Oliveira, Carla começou a sentir contrações na madrugada de sábado e o parto foi realizado. Cada um dos recém-nascidos pesava cerca de 500 gramas.
Drama
Em fevereiro deste ano, o Metrópoles contou a história da técnica de enfermagem. Meses depois de perder gêmeos, em uma gestação anterior, um milagre fez com que ela superasse a tristeza: Carla descobriu que estava grávida de quíntuplos e de forma completamente natural.
Segundo a “Lei de Hellin”, usada para calcular a probabilidade de nascimentos múltiplos, a possibilidade de gerar cinco bebês naturalmente é de 1 para cada 65.610.000 nascimentos.