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Dias: Lula pediu que PT não dispute presidências da Câmara e do Senado

Wellington Dias disse que o presidente eleito orientou seu partido a não concorrer aos postos e, assim, facilitar articulação política

atualizado

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Wellington Dias
1 de 1 Wellington Dias - Foto: Michael Melo/Metrópoles

O senador eleito Wellington Dias (PT-PI) disse, na noite de segunda-feira (14/11), que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, pediu para o PT não apresentar candidaturas às presidências da Câmara e do Senado em 2023. A eleição interna para as mesas das duas Casas legislativas ocorre em fevereiro.

Lula articula a formação de uma base aliada no Congresso, com acenos à reeleição dos atuais comandantes, deputado Arthur Lira (PP-AL) e senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

“O presidente Lula já pediu para que o Partido dos Trabalhadores discuta uma posição de não apresentar candidaturas às presidências da Câmara e do Senado. Isso é uma medida que pode parecer simplória, mas não é. Ela facilita, ajuda no diálogo”, disse Dias, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura. O ex-governador do Piauí é um dos articuladores políticos de Lula.

“Nós temos um presidente do Partido dos Trabalhadores, um vice do Partido Socialista Brasileiro, o PSB. Então, se você tem um partido na presidência de uma Casa, e outro partido na outra Casa, são líderes que dividem responsabilidade. A democracia é isso: é você ter uma partilha, não só no desafio da eleição, mas também depois, dividir responsabilidade”, prosseguiu.

Conforme noticiado pela coluna Guilherme Amado, nos últimos dias, aliados do deputado fizeram chegar ao PT que o alagoano nunca viu Lula como inimigo, mas apenas como adversário na corrida eleitoral deste ano. E que, na presidência da Câmara, não criará obstáculos para pautar matérias consideradas importantes pelo governo.

A avaliação do PT é que o passado mostra que o desgaste da disputa não fez bem ao partido, como quando Eduardo Cunha, então no MDB, derrotou o candidato petista no governo de Dilma Rousseff.

No Senado, o apoio a Pacheco se dá em um contexto de aliança com o PSD de Gilberto Kassab.

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