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Vila Esperança ensina iorubá na Cidade de Goiás

O espaço é uma área de convivência que abriga 19 projetos, atendendo aproximadamente 150 pessoas de baixa renda por mês

atualizado

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A 348 quilômetros de Brasília, o Espaço Cultural Vila Esperança foi fundado na tradicional Cidade de Goiás, tombada patrimônio histórico e cultural da humanidade, para preservar a cultura indígena e afrobrasileira. O espaço é área de convivência que abriga 19 projetos, atendendo aproximadamente 150 pessoas, por mês, de baixa renda. Todos os trabalhos resgatam e valorizam as origens por meio de pesquisas históricas, mitos, tradições, músicas, cantos, danças, arte plástica e ecologia.

Um dos projetos é a alfabetização de crianças e jovem, oferecendo o ensino infantil e a primeira fase do ensino fundamental. A escola Pluricultural Odé Kayodê tem o formato de particular-comunitária, pois não há mensalidade, mas os educadores pedem doações para ajudar com as despesas. A ampla área conta com salas e brinquedoteca para os 50 alunos.

Os pequenos ainda ganham um espaço na rádio da Vila para produzir um programa debatendo sobre diversos temas, como “diferentes tipos de cabelos”, “intolerância religiosa”, “vida em outros planetas”, entre outros. Além dessas atividades, a Vila da Esperança trabalha com inclusão digital, oferecendo atividades de informática.

“A questão indígena, africana e afro-descendente impõem-se sempre mais como uma questão histórica. Analisar sua trajetória histórica, seus encontros e confrontos culturais e sua organização social é tão importante quanto explicar a origem do Brasil, suas diversidades e a procura de sua identidade singularmente múltipla”, explica Robson Max de Oliveira Souza.

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Jovens em atividades que dialogam com culturas indígena e afrobrasileira

Uma extensão da escola é a chácara Caminho das Águas, a 15km de Goiás, que mantém o projeto “Ewê”. Os alunos aprendem sobre educação ambiental e saúde, entrando em contato com a natureza. Lá, os aprendizes realizam atividades com o plantio, a colheita e tiram leite das vacas. E ainda participam de oficinas de culinária.

O resgate por meio da música

Vila Esperança/Divulgação
Os atabaques aproximam os aprendizes da matriz africana

Todo segundo sábado do mês de maio, o grupo Afoxé Ayó Delê vai a rua para homenagear todas as mães. Os sons de tambores, berimbaus e os instrumentos afoxés ganham espaço junto ao canto na língua africana e iorubá exaltando alegria.

Além dessa apresentação, o samba de roda da Vila mantém uma tradição de sete anos reafirmando a identidade cultural. Uma das heranças dos povos negros africanos, onde todos podem aprender por canto e percussão.

 

Visitação
Aqueles que tiverem o interesse de visitar e vivenciar a cultura indígena e afro devem entrar em contato pelo telefone (062 3371-2132) ou e-mail vila.esperanca@yahoo.com.br.

Colaborou Samira Rodrigues.

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