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Deputados fazem nova vistoria surpresa nos hospitais de São Paulo

O governador e o prefeito local são acusados de distorcer os números e falsear a capacidade de atendimento das unidades de campanha

atualizado

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deputados visitam hospitais de SP
1 de 1 deputados visitam hospitais de SP - Foto: Divulgação

Parlamentares da frente em Defesa do Orçamento (PDO) da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) fizeram mais uma visita surpresa aos hospitais de campanha de São Paulo, nessa segunda-feira (15/06), para averiguar a aplicação da verba pública no local e número de leitos disponíveis.  Dessa vez, a unidade verificada foi a de Guarulhos.

Entre os nomes confirmados entre os presentes estão o Coronel Telhada (PP) e Sargento Neri (Avante), o deputado Márcio Nakashima (PDT), além de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

No dia 4 de junho, os deputados também chegaram de surpresa no hospital de campanha do Anhembi, o que acabou gerando tumulto. A prefeitura da cidade classificou o ato como “invasão”, por interromper uma rotina dos funcionários e doentes em tratamento.

Porém, dessa vez, a prefeitura de Guarulhos disse que, apesar da visita inesperada, não houve invasão por parte dos parlamentes, que foram guiados por funcionários durante vistoria. Segundo a secretaria do estado, a cidade, vizinha da capital, chegou a ter 100% da capacidade da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupada, além dos leitos de enfermaria.

Na visita do dia 4, Neri alfinetou  o governador João Doria e o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, após visita. “O prefeito Bruno Covas e o Governador João Doria precisam fazer um estágio aqui para aprender um pouquinho. Porque o hospital de campanha do Ibirapuera e do Anhembi não têm UTI. É uma das coisas que mais falei nos vídeos, poderia fazer essas UTIs nesses hospitais de campanha”, disse. “Então, Bruno Covas e João Doria, fake news é a administração de vocês, é o que vocês fizeram no Anhembi e no Ibirapuera”, continuou.

Resposta

Durante coletiva de imprensa nessa segunda, Doria respondeu aos ataques: “Quero dizer que invadir é crime e agredir é crime. Se houver qualquer outra tentativa de invasão de hospitais públicos municipais ou estaduais, sejam eles de campanha ou sejam eles de qualquer outra natureza, em São Paulo, a segurança pública, sob a liderança do General Campos que aqui está, saberá agir e também faremos a criminalização desses invasores, sejam parlamentares ou não”, alegou.

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