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Deputados do MDB estão sob investigação pela morte de Marielle Franco

Declaração sobre suposto envolvimento de parlamentares foi feita por Marcelo Freixo (PSol). Crime teria sido cometido por vingança

atualizado

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Renan Olaz/CMRJ
Marielle Franco, vereadora do PSol morta a tiros em 14 de março de 2018
1 de 1 Marielle Franco, vereadora do PSol morta a tiros em 14 de março de 2018 - Foto: Renan Olaz/CMRJ

Os deputados do Movimento Democrático Brasileiro (MDB) Edson Albertassi, Jorge Picciani e Paulo Melo são alvos de investigação da Polícia Civil do Rio de Janeiro no inquérito responsável por apurar o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes. A declaração de suposto envolvimento no caso foi feita pelo deputado Marcelo Freixo (Psol) à revista Veja.

O crime ocorreu em 14 de março. Segundo a reportagem, uma das linhas de apuração tem como foco apurar se os parlamentares foram os mandantes do crime. A motivação do assassinato seria uma vingança contra Marcelo Freixo, responsável por protocolar pedido para impedir Edson Albertassi de disputar uma vaga de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ). Os três deputados estão presos desde 2017, após serem acusados de envolvimento com máfia de empresários de ônibus.

A revelação de outra linha de investigativa ocorre um dia após o ministro Extraordinário da Segurança, Raul Jungmann, afirmar que agentes do estado fluminense e políticos estão envolvidos no caso, informou a revista.

Crime
Marielle Franco foi morta com quatro tiros na cabeça e seu motorista Anderson Gomes foi baleado três vezes. Os dois foram assassinados depois de saírem de um evento realizado no centro da capital carioca. Apesar de imagens de câmeras de segurança terem sido obtidas, as investigações ainda estão em andamento. No vídeo, carros e suspeitos são exibidos.

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