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Delegado que se passou por mulher em operação fake tem bens bloqueados

Justiça do RJ decretou bloqueio de bens e contas de grupo investigado em esquema de propina e liderado por delegado Maurício Demétrio

atualizado

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Divulgação
delegado marielle
1 de 1 delegado marielle - Foto: Divulgação

Rio de Janeiro – A Justiça decretou o bloqueio de R$ 2,8 milhões do delegado Maurício Demétrio Afonso Alvos e mais dez réus acusados de corrupção. Investigação do Ministério Público identificou que Maurício Demétrio, que está preso, se passou por mulher para prender outro delegado sob a acusação de pirataria.

Então chefe da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade, Maurício Demétrio teria arrecadado R$ 1 milhão ao exigir o pagamento de propina de comerciantes que revendem produtos falsificados na Rua Teresa, em Petrópolis, principal centro comercial da Região Serrana.
Em março, segundo o Ministério Público, Maurício Demétrio deflagrou a operação “Raposa no Galinheiro” para prender o delegado Marcelo Machado por pirataria. Mas, para isso, teria se passado por mulher para encomendar mil camisas na loja de Machado e forjar o flagrante.
A ação era para impedir que Machado, então na Corregedoria da Polícia Civil, continuasse investigações no órgão sobre corrupção envolvendo o grupo de Demétrio.
Vida de Luxo
A investigação constatou que Maurício Demétrio tinha uma vida de luxo e também comprava carros caros para lavar dinheiro do crime.
Em fevereiro, ele pagou em dinheiro vivo R$ 80 mil por casa em condomínio Porto Belíssimo, em Mangaratiba, Região da Costa Verde.
O delegado também comprava como Land Rover e colocava de empresas usadas como “laranjas”, segundo as investigações.
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