Defesa de Flordelis entrará com pedido de suspeição da juíza do caso

A defesa da pastora citou uma reunião entre a juíza e integrantes do júri que teria acontecido a portas fechadas

atualizado 03/05/2022 13:26

Flordelis, ex-deputada federal acusada de matar o marido – Metrópoles Reprodução

Rio de Janeiro – Os advogados da ex-deputada Flordelis entrarão com um pedido de desaforamento e outro de suspeição da juíza Nearis dos Santos Carvalho Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, nesta terça-feira (3/5).

Rodrigo Faucz e Janira Rocha, defensores da pastora, apontam irregularidades na conduta da magistrada.

“Nós estamos investigando algo bastante grave que aconteceu na semana passada. Foi uma reunião a portas fechadas entre a juíza presidente do tribunal do júri de Niterói junto com os potenciais jurados que julgarão a deputada”, disse Faucz, durante coletiva.

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A reunião citada teria acontecido em 25 de abril, segundo a defesa: “Isso viola os pressupostas da jurisdição, os princípios constitucionais, principalmente os de Flordelis”, reforçou o advogado.

Durante a coletiva, Faucz relatou que, quando tomou conhecimento do encontro, mandou advogados até lá, que teriam sido impedidos de entrar: “Hoje, nós vamos entrar com um pedido de desaforamento para que o processo saia da comarca de Niterói e seja julgado no Rio. O principal motivo é a contaminação que os jurados tiveram nessa reunião”.

Flordelis é acusada de ser responsável pela morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019. Seu julgamento foi adiado para 6 de junho, devido à falta de acesso a documentos por parte da defesa da pastora.

“O processo ainda não está pronto, estamos denunciando essas violações. Se houver condenação, não seria justiça, seria vingança”, afirmou a advogada Janira Rocha.

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