metropoles.com

CPMI dos atos golpistas será instalada na próxima semana, diz Randolfe

A comissão mista foi criada há duas semanas pelo presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco

atualizado

Compartilhar notícia

Vinícius Schmidt/Metrópoles
líder Governo senador Randolfe Rodrigues - Metrópoles
1 de 1 líder Governo senador Randolfe Rodrigues - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou nesta terça-feira (9/5) que a Comissão Parlamentar de Inquérito Mista (CPMI) que investigará os atos golpistas de 8 de janeiro será instalada na próxima semana.

“Semana que vem instalaremos CPMI, estamos esperando simplesmente o conjunto dos partidos da Câmara e Senado fazerem indicações e, tendo maioria dos membros, vamos pedir a instalação. Após o procedimentos das duas casas do Congresso Nacional, tendo a maioria dos partidos suas indicações, a CPMI já estará apta para ser instalada”, disse Randolfe.

O senador estima que a base governista faça as indicações de seus membros até esta quinta-feira (11/5).

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fez a leitura do requerimento de abertura CPMI no final de abril. Pelo regimento, cada uma das Casas Legislativas designará 16 integrantes para compor o colegiado.

Randolfe também criticou o “desinteresse” da oposição na indicação membros na comissão: “Estão pouco preocupados, pouco atentos e desinteressados”, disse.

“Eu não sei se isso se deve à sequência de áudios golpistas que passaram a ser de conhecimento de todos. Porque a CPMI vai se tornar agora a CPMI do golpe. Cada vez está mais claro que o 8 de janeiro não foi um raio em um dia de sol, foi parte de uma estratégia golpista inaugurada no dia 30 de outubro de 2022 com o não reconhecimento do resultado das eleições”, alfinetou.

Composição

Conforme preceitua o regimento do Congresso, o grupo deve ser formado por número igual de deputados e senadores indicados por líderes, de acordo com a proporcionalidade dos blocos partidários. Ao todo, serão 32 parlamentares: 16 deputados e 16 senadores.

O governo conseguiu garantir maioria na composição de senadores indicados para o colegiado. A conquista de mais espaço ocorreu após o líder do governo, Randolfe Rodrigues, mudar de bloco partidário. Ele integrava o bloco Democracia, que conta com as siglas, PSD, Podemos, MDB, União e PDT.

Agora, Randolfe faz parte do bloco Resistência Democrática, que tem parlamentares do PT, PSB e PSD. Com a mudança, a composição no Sendo ficará da seguinte forma:

  • Bloco Resistência (PT, PSB, PSD, Rede): 6 vagas;
  • Bloco Vanguarda (PL, Novo): 2 vagas;
  • Bloco Aliança: (PP, Republicanos): 2 vagas;
  • Bloco Democracia (PDT, MDB. PSDB, Podemos, Rede, União): 6 vagas.

Na Câmara, a maior parte da comissão será integrada por parlamentares do superbloco de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados. A indicação dos integrantes será feita pelo deputado Felipe Carreras (PSB-PE), líder do bloco.

  • Bloco União, PP, PSB, PDT, PSDB-Cidadania, Avante, Solidariedade, Patriota: 5 vagas;
  • Bloco MDB, PSD, Republicanos, Podemos, PSC: 4 vagas;
  • PL: 3 vagas;
  • PT: 2 vagas;
  • PSol/Rede: 1 vaga;
  • Novo: rodízio.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?