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Corpos de vítimas de incêndio no Hospital Badim no Rio estão no IML

Marcelo Crivella afirmou que incêndio criminoso não está descartado e tem que ser investigado

atualizado

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Fernando Frazão/Agência Brasil
IncÍndio no Hospital Badim, no Rio de Janeiro
1 de 1 IncÍndio no Hospital Badim, no Rio de Janeiro - Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Os corpos das pessoas mortas no incêndio que atingiu o Hospital Badim, na zona norte do Rio de Janeiro, na noite de quinta-feira (12/09/2019), já estão no Instituto Médico-Legal (IML). Parentes de algumas vítimas também estão no local acompanhando o processo de identificação e perícia.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, pelo menos dez pessoas perderam suas vidas durante o incidente. Uma delas foi Luzia dos Santos Melo, de 88 anos, que estava internada com pneumonia no CTI do hospital, segundo informações de seu filho Emanuel Ricardo.

Ele contou que o CTI foi afetado por uma fumaça e um cheiro de diesel, possivelmente proveniente da queima do combustível do gerador de energia do hospital, já que a hipótese inicial é que o fogo tenha começado com um curto-circuito no equipamento.

“Houve uma explosão muito grande e dessa explosão veio uma fumaça muito forte. Não teve fogo [no CTI], teve fumaça e um cheiro forte de diesel. Até que uma médica disse que tinha que tirar os pacientes. Minha mãe estava no boxe 2 e praticamente foi a última a sair daquele lugar”, contou.

A Polícia Civil informou que as circunstâncias do incêndio estão sendo investigadas pela Delegacia da Praça da Bandeira (18ª DP) e que a perícia está sendo realizada no local.

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O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, visitou o hospital na manhã de hoje e decreto luto de três dias. Segundo ele, um incêndio criminoso não está descartado e tem que ser investigado. “A cena é das mais tristes do mundo. Tudo preto. Uma fuligem no chão, que a gente imagina que seja de forro que pegou fogo. O prédio está completamente negro”, disse.

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