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Concurso Nacional Unificado: candidato precisa ter conta no Gov.br

Gov.br é a plataforma que garante acesso a diversos serviços digitais do governo e será requisito também para o Concurso Unificado

atualizado

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1 de 1 app gov.br - Foto: App Gov.br/Divulgação

Com os editais do Concurso Nacional Unificado (CNU), o “Enem dos Concursos”, divulgados nesta quarta-feira (10/1), começam os trâmites para a inscrição no certame. Uma novidade é que os candidatos precisarão acessar suas contas na plataforma do governo federal Gov.br. Quem não tem conta terá de criar uma (veja o passo a passo abaixo).

As inscrições devem feitas pelo próprio candidato e apenas pela plataforma Gov.br. Serão aceitos todos os níveis de conta na plataforma Gov.br (ouro, prata ou bronze).

Em seguida, será necessário preencher os formulários e anexar os documentos exigidos no edital. No momento da inscrição, o candidato fará a escolha pelas carreiras, que estarão divididas em oito blocos temáticos. Cada bloco reúne as carreiras que possuem semelhanças entre si.

Gratuita, a plataforma do Gov.br é utilizada para garantir ao cidadão brasileiro acesso aos 4.260 serviços digitais do governo, como o Meu INSS, a Carteira Digital de Trânsito, a Declaração do Imposto de Renda, o Desenrola Brasil e o recém-lançado Celular Seguro.

Veja abaixo as principais perguntas e respostas sobre o Gov.br:

O acesso é pelo aplicativo ou pelo portal?

Tanto faz. Você pode ter uma conta Gov.br mesmo sem ter o aplicativo baixado no celular, acessando por meio do portal. No entanto, o governo ressalta que o aplicativo é parte importante da conta, porque é por meio dele que se acessa um grande número de funcionalidades.

Como baixar o aplicativo?

O aplicativo (ou app) pode ser baixado na PlayStore, em caso de aparelhos com sistema operacional Android, ou na App Store, no caso de aparelhos iOS.

Não tenho conta, e agora?

Para criar uma conta, é preciso apenas indicar o número de CPF no campo indicado. Se estiver no aplicativo, clique no botão “Entrar com Gov.br”; se estiver no site, clique no botão “Criar conta Gov.br”. Em seguida, digite seu CPF e siga as orientações.

Será preciso escolher como você prefere receber a habilitação do cadastro: por e-mail ou SMS, enviado para o telefone cadastrado.

Recebido o e-mail ou SMS de habilitação, é preciso clicar no link enviado para ativar a conta. Mas atenção: esse link é válido por apenas 15 minutos. Depois isso, é preciso realizar uma nova solicitação de envio.

O último passo, após clicar no link de ativação, é informar novamente o CPF e definir uma senha de acesso.

Como acessar a conta já feita?

A conta pode ser acessada tanto pelo aplicativo quanto pelo portal. Com o cadastro realizado, basta informar o CPF e digitar a senha.

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O que são os níveis da conta gov.br?

Há três níveis de segurança e acesso à plataforma Gov.br: bronze, prata e ouro, que refletem a forma como a conta é criada ou validada. Atualmente, dos 150 milhões de usuários, 70 milhões são ouro e prata.

A conta bronze é a básica. Apenas o cadastro no Gov.br já garante essa modalidade.

A partir da conta prata, o cidadão tem direito a todas as funcionalidades do aplicativo, o que permite acesso a serviços mais sensíveis, como a carteira de documentos e a prova de vida. Para conseguir uma conta Prata, o cidadão tem de fazer reconhecimento facial para conferência de sua foto com a da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou validar os seus dados a partir de um banco credenciado.

O último nível, da conta ouro, tem nível máximo de segurança, dando acesso a qualquer serviço público digital. Para alcançar esse nível, é preciso fazer o reconhecimento facial com base nos dados da Justiça Eleitoral ou pelo QR Code da Carteira de Identidade Nacional (CIN) ou a partir de um Certificado Digital compatível com a ICP-Brasil.

Para realizar a inscrição no Concurso Unificado, o Ministério da Gestão frisou que serão aceitos todos os níveis de conta.

Detalhes do concurso

As inscrições no Concurso Nacional Unificado abrem em 19 de janeiro e vão até 9 de fevereiro. A aplicação das provas será em 5 de maio, em dois turnos, manhã e tarde. Serão selecionados, de uma só vez, 6.640 servidores, para 21 órgãos públicos federais.

A concorrência deverá ser elevada — segundo estimativa da pasta apresentada ao Metrópoles em dezembro, são esperados 5 milhões de candidatos. Agora, o governo afirmou estimar que o certame receba de 2 milhões a 3 milhões de inscritos.

A banca responsável é a Fundação Cesgranrio, que tem histórico na organização de concursos públicos.

O maior salário inicial do CNU chega a R$ 23 mil, para 900 novos auditores-fiscais do trabalho. A menor remuneração gira em torno de R$ 5.488,70 e R$ 6.255,90, com 300 vagas para analistas técnico-administrativos.

Os editais trazem informações sobre os blocos temáticos, conteúdo das provas, critérios de classificação e desclassificação, validade do certame e composição das notas finais, entre outras informações.

Para os cargos de nível médio, o valor é da taxa de inscrição é de R$ 60; para os de nível superior, o valor é de R$ 90. Estão isentos desse pagamento os candidatos que integram o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico); aqueles que cursam ou cursaram faculdade pelo Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) ou pelo Programa Universidade para Todos (ProUni); assim como aqueles que realizaram transplante de medula óssea.

Veja como ficou o cronograma do CNU:

  • Divulgação do edital: 10 de janeiro;
  • Início das inscrições: 19 de janeiro;
  • Prazo máximo para inscrições: 9 de fevereiro;
  • Divulgação dos dados finais de inscrições: 29 de fevereiro;
  • Divulgação dos cartões de confirmação: 29 de abril;
  • Aplicação das provas: 5 de maio;
  • Divulgação dos resultados das provas objetivas e preliminares das provas discursivas e redação: 3 de junho;
  • Divulgação final dos resultados: 30 de julho;
  • Início da convocação para posse e cursos de formação: 5 de agosto.

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