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Comunidade trans cobra Lula: “Silenciar gera incentivo à morte”

Comunidade trans cobrou mais políticas públicas e visibilidade no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva

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1 de 1 bruna benevides câmara / Metrópoles - Foto: Câmara / Reprodução

Em meio às comemorações dos 100 dias de governo e o Dia Nacional da Visibilidade Trans, a secretária de Articulação Política da Associação Nacional de Travestis e Transexuais, Bruna Benevides, cobrou, nesta segunda-feira (10/4), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por mais políticas voltadas à comunidade LGBTQIA+.

“Presidente Lula, eu te amo, mas você precisa abraçar as pessoas trans. Não queremos estar reféns apenas do Ministério dos Direitos Humanos. Eu quero ser recebida em todas as pastas”, disse Bruna, em evento na Câmara dos Deputados. “Silenciar gera incentivo à morte, ao assassinato. Para uma população que nasceu morta, a gente não tem medo de morrer”, completou.

De acordo com Bruna, o governo tem de incentivar políticas voltadas à proteção, inclusão, saúde e educação dessa população. Entretanto, a crítica se dá pelo empenho do governo Lula em promover a igualdade de gênero entre homens e mulheres, mas com nenhum anúncio voltado aos trans. “Não queremos saber mais de política antigênero tendo mais repercussão do que política pró-trans”, afirmou.

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O governo Lula, apesar das críticas, trouxe de volta, em 7 de abril, o Conselho Nacional de Combate a Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CNCD/LGBT), por meio da pasta dos Direitos Humanos.

O conselho tem como função ajudar na elaboração e execução de ações e medidas governamentais para atender a comunidade LGBTQIA+.

Além disso, no governo Lula, o país ganhou a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, que tem como gestora Symmy Larrat — ela também esteve presente na solenidade.

Em referência ao caso do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que, no Dia Internacional da Mulher, ofendeu a comunidade trans no Plenário da Câmara, Larrat citou o envio de uma nota técnica sobre casos de transfobia de orientação e apuração do Poder Legislativo.

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