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CNU: governo quer manter mesmas provas, que estavam em 65% das cidades

Provas já estavam nas capitais dos estados, em início do processo de distribuição para as cidades do interior

atualizado

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Igo Estrela Metrópoles
Ministra Esther Dweck ao lado de ministro Paulo Pimenta e outros
1 de 1 Ministra Esther Dweck ao lado de ministro Paulo Pimenta e outros - Foto: Igo Estrela Metrópoles

A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, disse que a ideia é manter as mesmas provas na nova data para aplicação do Concurso Nacional Unificado (CNU), apelidado de “Enem dos Concursos”. O dia será anunciado “assim que houver condições climáticas e logísticas de aplicação da prova em todo o território nacional”, segundo a pasta.

“As provas já estavam nos estados, nas capitais, inclusive em Porto Alegre, e elas estavam começando o processo, desde quinta-feira, de interiorização, de chegar em todas as cidades. Obviamente, no estado do Rio Grande do Sul, não era possível essa interiorização. As provas tinham chegado a 65% das cidades onde teriam provas”, disse Dweck em entrevista coletiva no Palácio do Planalto.

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Os documentos estavam sendo entregues pelos Correios com escolta das forças de segurança, para garantir a integridade das provas. Agora, o governo deverá recentralizar as provas, colocando os documentos em local seguro certificado pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e já utilizado pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Isso será feito em conversa com Cesgranrio, banca organizadora do concurso.

“Em princípio, a nossa ideia é tentar manter, sim, a mesma prova”, completou a ministra.


O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (3/5), o adiamento do certame, motivado pela situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, em decorrência das fortes chuvas que atingem o estado. A ministra apontou que seria “impossível” realizar a provar no estado gaúcho.

Havia expectativa do governo, segundo a ministra, de que o cenário melhorasse e que as forças nacionais poderiam auxiliar, mas o cenário mudou.

“A gente fez de forma coletiva uma análise. Analisamos as condições de realização das provas nesse momento. O governador nos alertou dos riscos de realizar as provas no estado. A gente construiu um acordo para preservar a integridade do concurso para todos os candidatos. A gente chegou à solução mais segura para todos os candidatos, que é de fato o adiamento da prova”, explicou ela.

As provas estavam marcadas para o domingo (5/5), em 228 municípios do país, com 2,1 milhões de inscritos. No ranking nacional, o Rio Grande do Sul é o oitavo em número de participantes, com 80.348 inscrições.

Assinatura de acordo

Nesta sexta, foi firmado acordo entre Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul (PGE-RS), Advocacia-Geral da União (AGU) e Defensoria Pública da União (DPU) para suspender a aplicação da prova para todos os cargos e vagas ofertadas e em todas as unidades da Federação. Pelo acordo, a União e estado se comprometem a não adotar medidas administrativas ou judiciais visando oposição ao adiamento das provas.

A medida busca garantir a igualdade de condição entre os candidatos, o que ficou impossibilitado pelos eventos meteorológicos que atingem o Rio Grande do Sul.

Foi decretado estado de calamidade pública no estado, afetado pelos eventos meteorológicos desde 24 de abril. O estado foi atingido por chuvas intensas, alagamentos, granizo, inundações, enxurradas e vendavais de grande intensidade.

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