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Ciúmes e espada: veja como rapaz matou a namorada e a ex em Goiás

Luana Meirelles e Ana Júlia foram assassinadas na última quinta-feira (19/9) por golpes de espada. O autor do crime já foi preso

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Captura de tela mostra homem com espada na mão - Metrópoles
1 de 1 Captura de tela mostra homem com espada na mão - Metrópoles - Foto: Divulgação/PCGO

As mortes de Luana Meirelles, de 28 anos, e de Ana Júlia Ribeiro, de 22, surpreenderam os moradores de Edéia, no sul de Goiás. Segundo o delegado Daniel Moura, que investiga o caso, o acusado Renan dos Santos Moraes, de 23 anos, cometeu o crime após uma discussão motivada por ciúmes.

Na tarde da última quinta-feira (19/9), Renan dos Santos foi até a casa de sua namorada, Luana Meirelles, onde, após uma discussão, a matou com “uma arma branca de fabricação caseira”: uma espada. Em seguida, ele foi até o local de trabalho de sua ex-companheira, Ana Júlia, e a golpeou diversas vezes com a mesma espada, segundo o delegado responsável pelo caso.

A ex-namorada de Renan chegou a ser socorrida e levada ao Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira, em Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias após o crime.

A arma utilizada por Renan dos Santos era uma arma branca de fabricação caseira, semelhante a uma espada, que ele possuía há alguns anos. Luana foi morta nas proximidades de sua casa, enquanto Ana Júlia foi assassinada na loja onde trabalhava.

Veja momento em que Renan vai até o local de trabalho de Ana Júlia e a ataca:

 

Renan chegou a fugir de bicicleta após os crimes, mas foi apreendido e preso. Ele passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida. O jovem deve responder por feminicídio. Segundo o delegado, o crime aconteceu após uma discussão e o jovem confessou a morte com frieza.

As vítimas

Luana Meirelles, de 28 anos, era natural de Caldas Novas (GO) e morreu no dia do crime. De acordo com uma familiar, ela iniciou o curso de pedagogia, mas não chegou a se formar. A mulher tinha três filhos — duas meninas e um menino — fruto de um relacionamento anterior ao que teve com o autor do crime.

Ana Júlia Ribeiro, de 22 anos, trabalhava como vendedora em uma loja em Edéia. Ela chegou a ser socorrida, em estado grave, e ficou internada em uma unidade de terapia intensiva (UTI), na capital goiana, mas não resistiu e morreu nesse sábado (21/9).

No perfil da empresa, Ana Júlia participava de brincadeiras para promover os produtos, sempre com bom humor, o que divertia os clientes.

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