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Cinco exames de DNA serão feitos para identificar família da Clarinha

A paciente foi atropelada no ano 2000 e passou 24 anos em coma sem identificação. Clarinha morreu no dia 14/3 no hospital em Espírito Santo

atualizado

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Reprodução/TV Gazeta
imagem colorida clarinha paciente em coma por mais de 20 anos espirito santo
1 de 1 imagem colorida clarinha paciente em coma por mais de 20 anos espirito santo - Foto: Reprodução/TV Gazeta

Uma paciente que viveu em coma por 24 anos no Hospital da Polícia Militar (HPM), em Vitória (ES), morreu na noite da quinta-feira (14/3). Os profissionais de saúde nunca descobriram a identidade da mulher e passaram a chamá-la de Clarinha.

Os médicos realizaram cinco exames de DNA para tentar confirmar a identidade dela. Três pedidos aconteceram antes da morte jovem e, depois do falecimento, mais dois requerimentos foram registrados.

A paciente chegou ao hospital em 12 de junho de 2000 após um atropelamento no Centro de Vitória, nunca foram descobertos o local exato do acidente e nem o motorista. Ela foi levada à emergência, mas não possuía nenhum documento, ficando anônima durante esses 24 anos. O caso ficou conhecido pelo país após uma reportagem feita pelo Fantástico.

O médico que cuidou da Clarinha durante a internação, coronel Jorge Potratz, afirmou ao G1 que a morte da Clarinha foi uma coisa inesperada. Segundo o profissional, não havia indicação de piora ou deterioração do quadro clínico, a morte aconteceu após ela vomitar e broncoaspirou. “Foi a primeira vez que aconteceu isso em 23 anos. Querendo ou não, após 24 anos acamada, é uma situação que mexe com o organismo da pessoa e a deixa mais fragilizada, mas não houve uma complicação específica neste caso”, disse.

DNA

A família que entrou em contato com o Jorge Potratz, no sábado (16/3), já havia tentado fazer o exame de DNA em 2022. Na época, eles não levaram a busca em frente.

A mulher que acredita ser mãe de Clarinha mora na Bahia e chegou em Vitória, acompanhada das filhas, nesta segunda-feira (18/3). As mulheres foram ao Intituto Médico Legal (IML) para recolher as digitais. Segundo o médico, seria possível fazer uma comparação com as digitais colhidas da jovem pelo Ministério Público do Espírito Santo (MP-ES), em 2016.

A família afirmou que a mulher teria feito uma identidade em São Paulo e que as autoridades já teriam pedido à Polícia Civil de SP acesso ao registro, juntamente com as impressões digitais do suposto documento.

Após a morte de Clarinha, na quinta-feira (14/3), o corpo da mulher segue no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, enquanto a burocracia envolvida no processo de identificação para o sepultamento seja finalizada pelo Ministério Público Estadual (MPES) e pela Polícia Militar (PMES).

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