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Vivo lança Studio+, app com séries produzidas apenas para celulares

Produções contam com 10 episódios de 10 minutos cada pensados, exclusivamente, para visualização em dispositivos móveis

atualizado

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Vivo/Reprodução
studio+ vivo aplicativo
1 de 1 studio+ vivo aplicativo - Foto: Vivo/Reprodução

São Paulo (SP) – Ser a Netflix dos celulares. A meta pode parecer ousada, mas é assim que a Vivo enxerga a chegada do Studio+, aplicativo que traz aos clientes conteúdos em vídeo como séries e documentários produzidos especialmente para smartphones. Lançado nesta segunda-feira (17/10) na Futurecom, maior evento de telecomunicações do país, o serviço oferece produções exclusivas e inéditas de alta qualidade voltadas para os usuários de dispositivos móveis.

O app, fruto de uma parceria com a francesa Vivendi, controladora do Canal+ e da Universal Music, traz, inicialmente, 15 séries de diferentes gêneros como terror, romance, drama, ação, suspense, entre outros. Cada título conta com 10 episódios de 10 minutos cada. No entanto, a operadora pretende aumentar rapidamente esse portfólio, lançando um novo seriado a cada semana. O conteúdo disponível no Studio+ pode ser acessado em alta definição pela rede móvel da operadora, por Wi-Fi ou em modo offline, após a realização de download.

Um dos destaques do serviço é “Crime Time: Hora de Perigo”, série original baseada em fatos reais que conta a história de um político e apresentador de TV julgado por encomendar assassinatos com o intuito de ser o primeiro a fazer a cobertura e aumentar a audiência de seu programa. Filmado no Rio de Janeiro e em São Paulo, o seriado é dirigido por Fábio Gullane, que tem no currículo filmes importante como “Carandiru” e “Que horas ela volta?”, e protagonizado por Augusto Madeira, de “Tropa de Elite”, “Cilada.com” e “VIPs”.

 

Com formato exclusivo para smartphones, as séries são filmadas privilegiando cenas com enquadramento mais fechado e roteiros dinâmicos. “Em nenhum momento senti que estava gravando algo de menor valor. Realmente foi como fazer cinema ou TV”, comenta Madeira.

O presidente de conteúdos da Vivendi, Dominique Delport, acredita nesse tipo de solução e defende que os dispositivos devem ir além de suas funcionalidades tradicionais para acrescentar valor ao usuários. “Acreditamos que esta será a solução de entretenimento móvel para quem não para – seja em seu trajeto do dia a dia ou em uma fila. Perfeito para quem não quer gastar 50 minutos assistindo a uma série de TV”, diz.

A geração millenium gasta 50% do tempo em que consomem vídeos no celular.

Dominique Delport, presidente de conteúdo da Vivendi

Aposta em conteúdo
Alinhada com a atual explosão de consumo de vídeos móveis, a operadora aposta fortemente nesse tipo de serviço como uma nova fonte de receita para a marca. Ao melhor estilo “se não pode com eles, junte-se a eles”, a Vivo mira no OTT (sigla em inglês de over the top, que é como se denominam os serviços de áudio e vídeo pela internet) como forma de não depender apenas das receitas oriundas de dados e voz. É uma estratégia inteligente, tendo em vista que durante anos as telecoms enxergaram esses serviços como vilões por roubarem um grande volume de tráfego de suas redes, algo que exige cada vez mais investimentos das companhias.

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O presidente da Vivo, Amos Genish, conta que as telecoms precisam abrir a cabeça para ter uma visão de 360 graus do cliente. Segundo ele, somente assim serão capazes de criar ecossistemas completos que atendam às novas demandas que surgem. “Temos que repensar o modelo de negócio da operadora convencional. O Studio+ faz parte de uma estratégia maior, que contempla uma nova gama de conteúdos exclusivos móveis para áreas como educação, games, segurança e até publicidade online”, aponta.

“Nossa relação com o cliente tem que ir além da conectividade. Há dois anos estamos fazendo alguns movimentos nesse sentindo e, atualmente, já oferecemos algo em torno de 80 serviços que são consumidos por 40 milhões de usuários”, explica Christian Gebara, vice-presidente executivo de marketing e vendas da Vivo. A estratégia tem dado resultado. Desde que passou a oferecer esse tipo de portfólio focado em conteúdo a empresa já conseguiu faturar R$ 1 bilhão.

Disponível em plataformas Android e iOS, o Studio+ tem uma assinatura de R$ 3,99 por semana para clientes pré-pago e R$ 12,99 mensais para pós-pago. Para contratá-lo basta enviar um SMS com a palavra “series” para 1515.

O jornalista viajou a convite da Vivo

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