metropoles.com

TSE cassa mandato de Marcelo Lima e Paulinho da Força comemora

Por 5 x 2 votos, TSE cassa o mandato de Marcelo Lima (PSB-SP) na Câmara dos Deputados por infidelidade partidária

atualizado

Compartilhar notícia

Câmara dos Deputados
Imagem colorida do deputado Marcelo de Lima Fernandes, um homem branco, com sinais de calvície, cabelos grisalhos, vestindo um terno azul, camisa branca e gravata azul tse - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida do deputado Marcelo de Lima Fernandes, um homem branco, com sinais de calvície, cabelos grisalhos, vestindo um terno azul, camisa branca e gravata azul tse - Metrópoles - Foto: Câmara dos Deputados

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu pela cassação do mandato do deputado federal Marcelo de Lima Fernandes (PSB-SP), por desfiliação sem justa causa do partido Solidariedade, sigla pela qual foi eleito em 2022. A decisão se deu em ação da legenda com o placar de 5 a 2. Como o mandato deve ser mantido para o Solidariedade, quem deve assumir no lugar de Lima é o primeiro suplente, ou seja, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, como é conhecido.

Nas eleições de 2022, o sindicalista não foi reeleito por São Paulo, pois teve apenas 64.137 votos. No entanto, a substituição só pode ser oficializada pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) após a recontagem dos votos.

Mesmo assim, Paulinho da Força comemorou nas redes: “Recebo essa notícia com muita gratidão e a certeza de que essa é uma vitória da classe trabalhadora e de todos que lutam por um Brasil mais justo”, disse em seu Instagram.

Veja:

Imagem colorida do Instagram de Paulinho da Força (Solidariedade)
Decisão do TSE

Acompanhando o voto do relator, ministro Ramos Tavares, o TSE julgou procedente a ação proposta pelo Solidariedade contra o Marcelo Lima e determinou a comunicação imediata da decisão à Câmara dos Deputados, independentemente de publicação do acórdão.

Na ação, o partido alegou que o deputado foi eleito valendo-se da estrutura financeira e política da sigla e, posteriormente, se desligou da legenda sem justa causa, violando a legislação que trata da fidelidade partidária, e também questionou a validade da carta de anuência apresentada pelo deputado.

A defesa de Marcelo Lima, que teve 110 mil votos em 2022, rebateu a acusação. Os argumentos foram de que, diante do fato de ele não ter atingido a cláusula de desempenho nas últimas eleições, o Solidariedade perderia o direito ao Fundo Partidário e à propaganda gratuita no rádio e na televisão, condição que legalmente autoriza a justa causa para que o político mude de sigla sem ser punido com a perda do mandato.

Em contraponto, o partido sustentou que, embora não tenha atingido a cláusula de desempenho nas Eleições 2022, passou a preencher os requisitos do parágrafo 3º do artigo 17 da Constituição Federal com a incorporação do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) pelo Solidariedade, em fevereiro de 2023.

Quanto à validade da carta de anuência apresentada pelo deputado, ponto questionado pelo Solidariedade, a defesa também rebateu ao afirmar que o parlamentar formalizou a desfiliação horas antes da efetivação da incorporação dos partidos e apresentou o pedido perante a Comissão Executiva Municipal de São Bernardo do Campo (SP).

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?