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Caso de brasileiras presas na Alemanha será esclarecido logo, diz Dino

Duas goianas estão presas há um mês na Alemanha. Investigação aponta que elas são inocentes e que houve troca das etiquetas das malas

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
Imagem colorida mostra Flávio Dino, ministro da Justiça
1 de 1 Imagem colorida mostra Flávio Dino, ministro da Justiça - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, mobilizou a pasta para esclarecer o que aconteceu com as duas brasileiras presas na Alemanha. Investigação mostra que as goianas Jeanne Paollini e Kátyna Baía foram detidas indevidamente.

Segundo Dino, as informações que o ministério tinha foram encaminhadas por intermédio de Augusto Botelho, secretário Nacional de Justiça (SNJ), “para que elas tenham justiça por parte das autoridades alemãs”, garantiu.

“A SNJ, que é o órgão de colaboração central em relação ao judiciário internacional, fez essa oitiva, fez essa coleta de elementos, mandou ao Itamaraty, para que haja o esclarecimento definitivo e eu espero que seja nos próximos dias. Estamos acompanhando e vamos continuar acompanhando”, afirmou o ministro.

Novo esquema de tráfico

O caso foi revelado na terça-feira (4/4), após uma operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) para combater uma nova forma que traficantes estão usando para levar cocaína para a Europa.

Segundo as investigações, o grupo criminoso envia malas com cocaína do Brasil para a Alemanha. No entanto, no meio do caminho, integrantes do esquema trocam a etiqueta da bagagem com drogas por etiquetas de malas comuns, de passageiros inocentes.

Em imagens de câmeras de segurança reveladas neste domingo (9/4), é possível ver o momento em que as goianas saem de casa com uma mala rosa e outra preta. Elas despacharam as bagagens no Aeroporto Santa Genoveva (GO), mas as etiquetas são trocadas na conexão que fizeram no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP).

Segundo a operação, policiais federais prenderam seis investigados que trabalham de forma terceirizada para companhias aéreas no Aeroporto de Guarulhos. Os nomes dos presos não foram divulgados.

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Presas há um mês

Quando as goianas chegam ao aeroporto de Frankfurt, em 5 de março, foram presas por tráfico internacional de drogas. Segundo a PF, as passageiras, que ainda se encontram detidas em Frankfurt, informaram que não tinham conhecimento do conteúdo ilícito dentro das malas e que as bagagens apreendidas não eram delas.

“Em favor das brasileiras presas, há uma série de evidências que levam a crer, de fato, que não há envolvimento delas com o transporte da droga, pois não correspondem ao padrão usual das chamadas ‘mulas do tráfico’”, diz a PF.

A operação que combate essa nova modalidade de tráfico internacional de drogas foi deflagrada e batizada de Iraúna.

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