Caso Backer: ainda sem operar, cervejaria demite 150 pessoas
A empresa está fechada desde que a substância tóxica dietilenoglicol foi encontrada no produto. Não há previsão de retomada do trabalho
atualizado
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A assessoria da Cervejaria Backer afirmou ao portal Metrópoles, nesta quinta-feira (13/02/2020), que desde o início da crise envolvendo a empresa mais de 150 demissões foram feitas, entre funcionários diretos e prestadores de serviços terceirizados.
A cervejaria está interditada desde que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) encontrou a substância tóxica dietilenoglicol em cervejas da marca. Porém a Backer sempre negou usar o dietilenoglicol no processo de fabricação, embora confirme usar o monoetilenoglicol.
A nota afirma que a cervejaria contava com os serviços de 250 funcionários diretos, dos quais 52 foram demitidos. Devido à interdição da fábrica, todos foram mandados para casa. Não há previsão de retomada dos trabalhos. Os demais dispensados seriam funcionários terceirizados.
Casos de intoxicação
A Polícia Civil investiga 34 casos de intoxicação que podem estar ligados ao consumo de cervejas da Backer. Seis pessoas morreram.
De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o dietilenoglicol é um solvente “altamente tóxico que causa insuficiência renal e hepática”, que pode, inclusive, matar.