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Caso Ágatha: MPRJ denuncia PM por homicídio qualificado

Caso condenado, o policial poderá cumprir pena de 12 a 30 anos de prisão. A menina de 8 anos morreu atingida nas costas por tiro de fuzil

atualizado

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Arquivo pessoal
Ágatha-Félix
1 de 1 Ágatha-Félix - Foto: Arquivo pessoal

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou, por homicídio qualificado, o policial militar Rodrigo José de Matos Soares, acusado de matar Ágatha Félix, 8 anos, no Complexo do Alemão. As informações são do R7.

O MPRJ pediu a suspensão parcial do exercício da função pública, o que deve levar o PM a ser afastado do policiamento de ruas e ter suspensa a autorização de porte de arma de fogo.

A denúncia é baseada no inquérito da Polícia Civil, o qual provou que o agente tentava atingir dois suspeitos em uma moto, mas o tiro ricocheteou em um poste e atingiu a garota. Porém Marcos Drucker, um dos responsáveis pela investigação, lembrou que a Polícia Civil provou que os homens não estavam armados.

Os promotores ressaltaram que o crime foi cometido sob circunstâncias que impossibilitaram a vítima de se defender, sendo rechaçada a tese de legítima defesa apresentada pelo PM.

O agente poderá cumprir pena de 12 a 30 anos de prisão.

Relembre
Um tiro de fuzil atingiu Ágatha quando ela estava dentro de uma kombi com a mãe, em 20 de setembro, na comunidade da Fazendinha, no Complexo do Alemão, RJ.

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