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Casal é suspeito de matar filha de 5 anos no interior de SP

O caso ocorreu no município de Itapetininga. Equipe médica suspeitou dos pais por causa de hematomas na criança; os dois já foram presos

atualizado

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1 de 1 casal-espanca-mata-filha1 - Foto: Reprodução/ Facebook

Um casal foi preso no sábado (3/3) por suspeita de ter espancado até a morte a filha de cinco anos, em Itapetininga, interior de São Paulo. Phelippe Douglas Alves, de 25 anos, e Débora Silva, de 24, haviam acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no dia anterior, alegando que a criança tinha caído da cama e batido a cabeça, passando a ter convulsões. Mas a equipe médica suspeitou dos hematomas na menina, que seriam compatíveis com maus-tratos.

Devido à gravidade dos ferimentos, a menina Emanuelly Agatha foi transferida para o Hospital Regional de Sorocaba, mas morreu na madrugada de sexta-feira (2/3). O casal foi detido e, na audiência de custódia, o juiz responsável pelo plantão judiciário determinou a prisão preventiva. Débora foi levada para a Penitenciária Feminina de Votorantim e seu marido, para a Penitenciária II de Itapetininga. Ele foi colocado em cela do chamado seguro, onde ficam detentos sob ameaça, por causa do tipo de crime do qual é suspeito.

De acordo com a Polícia Civil, o casal negou o crime. Os dois são usuários de drogas e já estiveram envolvidos em suspeitas de agressões a seus outros filhos.

O tio-avô da criança, José Carlos Ruivo, manifestou incredulidade diante do caso. “Tinham seus problemas, mas eram bons com os filhos. Não dá para acreditar que tenham feito o que estão dizendo”, disse.

Além de Emanuelly, eles têm um menino de quatro e uma menina de nove. As crianças foram encaminhadas a um abrigo provisório pelo Conselho Tutelar até definição da Justiça. A polícia espera o laudo da perícia feita no corpo da criança. Os celulares apreendidos na casa da família vão ser analisados também. Vizinhos também serão ouvidos na investigação.

A garota foi sepultada anteontem (3/3). Conforme informações da administração do hospital, dois avós, um tio e outros parentes acompanharam o enterro.

O advogado do casal, que acompanhou a audiência de custódia, preferiu não se manifestar, pois ainda ainda não decidiu se continuará no caso.

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