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Carlos Bolsonaro xinga Reimont e tem o microfone cortado: “É canalha”

Os dois vereadores bateram boca durante apresentação de mensagem da ex-presidente Dilma Rousseff sobre violência contra as mulheres

atualizado

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Renan Olaz/CMRJ
Carlos Bolsonaro é acusado de fazer parte do gabinete do ódio no Palácio do Planalto
1 de 1 Carlos Bolsonaro é acusado de fazer parte do gabinete do ódio no Palácio do Planalto - Foto: Renan Olaz/CMRJ

Rio de Janeiro – O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), xingou colegas, na tarde desta quinta-feira (11/3), durante sessão da Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro e chegou a ter o microfone cortado pela presidência da Casa.

Em discussão sobre projeto de lei que criou o Dia de Combate à Violência contra a Mulher, o vereador Reimont (PT) leu declarações da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) nas quais ela defendia que as mulheres “são as maiores vítimas da pandemia, que o atual governo agrava ao desprezar a vida e ao negar vacina e renda suficientes para todos” e que “lutar é o verbo que define as mulheres. Lutar pela vacina e pela renda emergencial. E mais, vamos à luta contra a violência, contra a misoginia, contra esse governo de índole fascista”.

Carlos Bolsonaro, então, disparou: “Infelizmente, só tem canalhas aqui dentro dessa Casa, que levam para uma linha política em vez de tentar sempre levar para uma linha de melhoria da sociedade carioca e do Brasil. Então, deixo aqui meu voto de aplausos [ao projeto de lei] e de repúdio a esses canalhas de sempre e ele sabe muito bem do que eu tô falando aí”.

Imediatamente, Reimont retrucou: “Meu repúdio à expressão canalha”.

Carlos Bolsonaro voltou a atacar Reimont: “Quer dizer, o vagabundo me chama de genocida, chama meu pai de genocida, e eu não posso chamar de canalha? É canalha mesmo! É canalha!”

Reimont, que foi padre franciscano, voltou a dizer que repudiava as agressões, e emendou: “Uma camomila faz bem”. Carlos Bolsonaro, então, fez menção à trajetória religiosa do petista: “É um padre que não segue a cartilha da igreja. Quem é você para falar de mim?”

Após os xingamentos, a vereadora Tânia Bastos (Republicanos) cortou o microfone de Carlos Bolsonaro.

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