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Polícia identifica vítima que teve cabeça decapitada em Águas Lindas

Investigação descobriu que se tratava de Randerson Silva Carmo, que teria sido morto por vingança

atualizado

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Reprodução
cabeça humana encontrada em praça de águas lindas de goiás, no entorno do df
1 de 1 cabeça humana encontrada em praça de águas lindas de goiás, no entorno do df - Foto: Reprodução

Goiânia – A investigação da Polícia Civil de Goiás (PCGO) identificou de quem é a cabeça decapitada, encontrada na noite dessa sexta-feira (2/7), numa praça de Águas Lindas de Goiás (GO), no Entorno do Distrito Federal. A vítima é Randerson Silva Carmo, de 24 anos, que teria sido morto por vingança.

De acordo com o que foi levantado pelo Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) da cidade, o rapaz era tido como o principal suspeito de ter matado e decapitado uma pessoa integrante de uma gangue rival, em maio de 2016.

Ele foi preso na época e solto, recentemente, no último dia 2 de junho. O delegado titular do GIH, Vinícius Maximo da Silva, contou ao Metrópoles que as buscas pela autoria do crime seguem em andamento, mas já com algumas pistas.

A morte de Randerson foi comemorada pelos rivais, inclusive com fotos e vídeos publicados nas redes sociais. Em um deles, dois rapazes aparecem exibindo a cabeça e dizendo: “Um recadinho pra vocês aí, derrama nosso sangue seus malditos, que nóis vai buscar vocês (sic). Não passa nada, daquele jeitão”.

Policial olha cabeça decapitada
Policial no local onde a cabeça foi encontrada na noite dessa sexta-feira (2/7)
Moradores encontraram a cabeça

A cabeça foi encontrada por moradores dentro de um saco plástico preto, numa praça do Jardim Santa Lúcia. A Polícia Militar foi acionada, e logo o Instituto Médico Legal (IML) e a PCGO chegaram ao local.

O restante do corpo do rapaz ainda não foi encontrado, segundo Vinícius. Em maio de 2016, quando ele teria decapitado o integrante do grupo rival, ele chegou a enterrar a cabeça, de acordo com o delegado.

“A investigação quanto a autoria ainda está em curso, já temos algumas informações e acreditamos, talvez, numa vingança, mas também com indícios de participações de organizações criminosas, mas ainda estamos trabalhando nisso”, diz Vinícius.

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