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BYD supera a Tesla de Elon Musk e é a nova líder em carros elétricos

Empresa chinesa vendeu no primeiro semestre, em todo o mundo, quase 90 mil carros a mais do que a do controvertido norte-americano

atualizado

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Foto: Divulgação
Imagem de carro vermelho da montadora chinesa A China assumiu a vice-liderança do ranking de exportadores de automóveis para o Brasil, alcançando uma participação de 13,6% no período entre janeiro e agosto deste ano. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o gigante asiático ultrapassou México (10%) e Alemanha (8,8%) na lista dos principais exportadores do setor para o Brasil. A Argentina continua na liderança, com 43,5%. Nos oito primeiros meses de 2023, a importação de veículos da China totalizou US$ 440,2 milhões – superando em mais de quatro vezes os US$ 90,3 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Em todo o ano de 2022, as exportações de automóveis da China para o Brasil somaram US$ 186,6 milhões. Até o ano passado, montadoras chinesas como BYD e Great Wall não vendiam para o país, mas o cenário mudou. Em julho, a BYD anunciou que abrirá um polo de produção de veículos elétricos na Bahia. O investimento prometido é de R$ 3 bilhões em três unidades no local, com plano de usar o antigo complexo da Ford em Camaçari (BA). A empreitada na Bahia não é a primeira da BYD no Brasil, mas essa será a primeira fábrica da chinesa no país a produzir veículos elétricos. Tendo chegado ao Brasil em 2015, a BYD possui fábricas em Campinas (SP) e Manaus (AM), com foco em baterias e componentes de ônibus. Apesar do avanço nos últimos meses, a participação das montadoras chinesas no mercado brasileiro ainda é pequena. No primeiro semestre de 2023, ela correspondia a apenas 1,6% das vendas de automóveis no país.
1 de 1 Imagem de carro vermelho da montadora chinesa A China assumiu a vice-liderança do ranking de exportadores de automóveis para o Brasil, alcançando uma participação de 13,6% no período entre janeiro e agosto deste ano. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o gigante asiático ultrapassou México (10%) e Alemanha (8,8%) na lista dos principais exportadores do setor para o Brasil. A Argentina continua na liderança, com 43,5%. Nos oito primeiros meses de 2023, a importação de veículos da China totalizou US$ 440,2 milhões – superando em mais de quatro vezes os US$ 90,3 milhões registrados no mesmo período do ano passado. Em todo o ano de 2022, as exportações de automóveis da China para o Brasil somaram US$ 186,6 milhões. Até o ano passado, montadoras chinesas como BYD e Great Wall não vendiam para o país, mas o cenário mudou. Em julho, a BYD anunciou que abrirá um polo de produção de veículos elétricos na Bahia. O investimento prometido é de R$ 3 bilhões em três unidades no local, com plano de usar o antigo complexo da Ford em Camaçari (BA). A empreitada na Bahia não é a primeira da BYD no Brasil, mas essa será a primeira fábrica da chinesa no país a produzir veículos elétricos. Tendo chegado ao Brasil em 2015, a BYD possui fábricas em Campinas (SP) e Manaus (AM), com foco em baterias e componentes de ônibus. Apesar do avanço nos últimos meses, a participação das montadoras chinesas no mercado brasileiro ainda é pequena. No primeiro semestre de 2023, ela correspondia a apenas 1,6% das vendas de automóveis no país. - Foto: Foto: Divulgação

A chinesa BYD segue batendo recorde, se tornando popular e fazendo história: ela acaba de se tornar a maior vendedora global de carros elétricos. No primeiro semestre deste ano, foram 641 mil unidades comercializadas – alta de 315% em comparação ao mesmo período de 2021. Desta forma, a BYD superou a Tesla, até então primeira colocada no segmento (que só vendeu 564 mil carros). 

A Tesla – cujas ações despencaram 35% neste ano na Nasdaq e teve que demitir funcionários – é do polêmico e conservador (moralmente) empresário norte-americano Elon Musk. Apesar disso, e da perda da liderança global em veículos eletrificados, o valor de mercado da companhia passa dos US$ 700 bilhões.

A BYD chegou ao Brasil apenas em 2015 para fabricar ônibus 100% elétricos, em Campinas (SP). Daí foi se expandindo. E há um mês trouxe o sedã de luxo elétrico Han EV, um dos responsáveis pelo bom desempenho mundial da marcam, com 25.439 unidades vendidas. 

Ele tem dois motores elétricos que desenvolvem 494cv de potência e 69kgfm de torque, fazendo de 0 a 100km/h em apenas 3,9 segundos. Cada unidade das 50 do primeiro lote importado ao Brasil (e já esgotado) foi vendido a R$ 540 mil.

Outro modelo que se destacou foi outro veículo de passeio disponível pela BYD no Brasil, o Tan EV, um SUV de sete lugares 100% elétrico.

O jogo nesse patamar é pesado. O megainvestidor Warren Buffett, por exemplo, tem participação na BYD e impôs até um estilo: integrar o uso da energia solar fotovoltaica com os veículos elétricos, fabricando tudo, da bateria, aos módulos e, claro, aos carros.

 “Queremos mostrar que é possível termos um futuro de baixo carbono com muitos empregos verdes na nova indústria sustentável”, destaca Adalberto Maluf, diretor de Marketing e Sustentabilidade da BYD Brasil.

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