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Brasileira presa por tráfico na Indonésia será interrogada em maio

Manuela Vitória de Araújo Farias, presa na Indonésia por tráfico de drogas, pode ser condenada à morte ou prisão perpétua

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Foto colorida de Manuela Vitória de Araújo Farias, presa na Indonésia por tráfico de drogas - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Manuela Vitória de Araújo Farias, presa na Indonésia por tráfico de drogas - Metrópoles - Foto: Reprodução

A catarinense Manuela Vitória de Araújo Farias, presa por tráfico de drogas na Indonésia, será interrogada em 2 de maio, segundo a defesa. A brasileira pode ser condenada à morte ou prisão perpétua, de acordo com a legislação do país.

As testemunhas de defesa do caso foram ouvidas pelas autoridades da Indonésia no dia 18 de abril, segundo informações passadas pelo advogado de Manuela, Davi Lira da Silva, ao Globo.

No dia 11 de abril, quatro oficiais da alfândega e dois policiais, testemunhas de acusação, foram ouvidos em uma audiência de instrução e julgamento.

“É uma fase de oitiva de testemunhas e produção de provas. No dia 11, teve oitiva de testemunhas de acusação. Foram seis. No dia 18, foi a vez das testemunhas de defesa. Após a instrução do processo, vai ter uma sentença, que ainda não tem data definida”, esclareceu o advogado à reportagem.

Relembre o caso

Manuela Vitória de Araújo Farias, de 19 anos, foi presa com aproximadamente 3 quilos de cocaína na Ilha de Bali, na Indonésia. A jovem foi indiciada por tráfico de drogas no dia 27 de janeiro.

A brasileira tinha residência no Pará, onde o pai mora, e em Santa Catarina, onde vive a mãe da jovem atualmente.

“Ela passou a se tornar ré em processo judicial. O ministério ofereceu a denúncia e o processo está andando”, declarou o advogado de Manuela.

Segundo a defesa, a brasileira foi usada como “mula” para levar drogas até a Indonésia. O advogado de Manuela declara que ela foi enganada por uma organização criminosa de Santa Catarina que prometeu férias e aulas de surfe para a jovem no país asiático.

“A Manuela foi usada. Tem um termo que a gente usa para isso, que representa bem o que aconteceu. Chama-se: mula. Os policiais da Indonésia mesmo se referiram a ela como atravessadora”, declarou Davi Lira.

“Ela não é narcotraficante. Ela é uma jovem que tem sonhos, esperanças”, acrescentou a defesa da brasileira.

A catarinense, que trabalhava como vendedora de roupas e perfumes, contou à família que iria passar o réveillon em Bali com um namorado, que mora em Portugal. Contudo, a jovem chegou sozinha à Indonésia.

A defesa da brasileira declarou que ela pode ser condenada a pena mínima de cinco anos, mas o caso da jovem pode chegar até a pena de morte. A família tentou contratar um advogado particular especialistas em julgamentos como esse, mas o preço ficou acima dos US$ 50 mil, muito alto para os parentes de Manuela.

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