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Presidência do Brasil no G20 priorizará redução de desigualdades

Brasil assume presidência do G20 na próxima semana, com foco em combate à fome e desigualdade, transição energética e nova governança

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Hugo Barreto/Metrópoles @hugobarretophoto
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu os ministros na manhã desta sexta para uma reunião com foco em ações de infraestrutura g20
1 de 1 O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reuniu os ministros na manhã desta sexta para uma reunião com foco em ações de infraestrutura g20 - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-2"></div></div></p>

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou, na manhã desta quarta-feira (22/11) na reunião de cúpula virtual do G20, grupo que engloba as maiores economias do mundo. No pronunciamento, o petista frisou que a gestão brasileira na Presidência do bloco, a partir de 1º de dezembro, “terá como eixo condutor a redução das desigualdades”.

O encontro desta quarta marca o encerramento da liderança da Índia no G20. Até novembro de 2024, a gestão brasileira pretende priorizar o tema a partir de três linhas centrais: inclusão social e o combate à fome e à pobreza; a transição energética e o desenvolvimento sustentável; e a reforma da governança global.

“O Brasil sediará, em 2025, a COP 30, a primeira na Amazônia. E queremos trabalhar no G20 para chegar lá com uma agenda climática ambiciosa que assegure a sustentabilidade do planeta e a dignidade das pessoas, no nosso país e no mundo”, frisou o petista no pronunciamento.

Em novembro do próximo ano, o Rio de Janeiro sediará a 19ª Cúpula de chefes de Estado e governo  do bloco.

Veja discurso de Lula:

Cessar-fogo no Oriente Médio

O presidente brasileiro também celebrou o acordo que prevê um cessar-fogo temporário entre Israel e grupo extremista Hamas. O petista disse esperar que a trégua “seja um caminho” para o fim do conflito, e a retomada de paz entre israelenses e palestinos.

No pronunciamento, Lula saudou o acordo anunciado entre Israel e o Hamas, “que envolve a libertação de reféns (mulheres e crianças) em troca de uma trégua temporária de quatro dias e da libertação de prisioneiros palestinos”.

“Espero que esse acordo possa pavimentar o caminho para uma saída política e duradoura para este conflito e para a retomada do processo de paz entre Israel e Palestina”, prosseguiu. 

Na madrugada desta quarta-feira (22/11), ainda noite no horário de Brasília, Israel e o grupo extremista Hamas entraram em acordo de cessar-fogo temporário. Foi o primeiro desde o dia 7 de outubro, quando começou o conflito no Oriente Médio.

O acordo prevê que, em troca da libertação de parte dos reféns capturados em Israel, o governo israelense liberte prisioneiros palestinos e promova pausa humanitária na Faixa de Gaza. As tratativas contaram com a mediação do Catar e o apoio dos Estados Unidos. Veja aqui os pontos da trégua. 

G20

O Grupo dos Vinte (G20), bloco do qual o Brasil estará à frente entre 1º de dezembro de 2023 e 30 de novembro de 2024, é o principal fórum de cooperação econômica internacional.

O foro reúne 19 países e a União Europeia (UE), tendo entre os membros nações consideradas como desenvolvidas e o novo Sul Global (antigos países em desenvolvimento).

São eles: África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia.

Para se ter dimensão do peso do bloco no contexto internacional, os países que integram o G20 respondem por quase 80% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e 70% da população global, concentrando aproximadamente 75% do comércio internacional.

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