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Brasil comemora suspensão dos testes nucleares da Coreia do Norte

Itamaraty espera que a medida reduza o nível de tensão na região e leve à desnuclearização definitiva da Península Coreana

atualizado

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Kim Jong-un, líder ditador da Coreia do Norte
1 de 1 Kim Jong-un, líder ditador da Coreia do Norte - Foto: Reprodução

A decisão do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, de suspender os testes e a interrupção de lançamentos de mísseis balísticos intercontinentais foi comemorada pelo governo brasileiro, por meio de nota divulgada no fim da tarde deste sábado (21/4) pelo Ministério das Relações Exteriores.

Na nota, o Itamaraty diz esperar que a medida reduza o nível de tensão na região e leve à desnuclearização definitiva da Península Coreana e a paz duradoura.

O documento acrescenta que “o governo brasileiro recebeu, com satisfação, o anúncio do governo norte-coreano de que suspenderá seus testes de mísseis intercontinentais e de armas nucleares, passo necessário para a redução das tensões na região, em conformidade com as resoluções pertinentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas”.

Em seguida, finaliza: “O governo brasileiro considera positiva a realização dos encontros de alto nível previstos e manifesta sua expectativa de que esses contatos contribuam para o estabelecimento de um efetivo processo negociador que assegure a desnuclearização definitiva da Península Coreana e a paz duradoura”.

Os governos da Coreia do Sul, da China, do Reino Unido, da Rússia e dos Estados Unidos também se manifestaram positivamente. Os russos apelaram para que norte-americanos e sul-coreanos respondam com reciprocidade e tomem medidas “adequadas” para conseguir resultados mutuamente aceitáveis nas próximas cúpulas bilaterais.

Pelas redes sociais, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, classificou a decisão da Coreia do Norte de “muito boa notícia” e de “grande progresso” tanto para o país asiático como para o mundo.

No próximo dia 27, está prevista uma reunião entre o líder norte-coreano, Kim Jong-un, e o presidente sul-coreano, Moon Jae-in, na zona militarizada de fronteira entre as duas Coreias. Será o primeiro encontro entre governantes dos dois países em 11 anos.

Até junho deve ocorrer outra reunião de cúpula entre o líder norte-coreano e Trump, a primeira da história entre os líderes de Coreia do Norte e Estados Unidos.

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