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Boulos rejeita experimentos doutrinários e quer levar Caps para Cracolândia

Candidato psolista quer levar tratamento de saúde mental e oportunidade de trabalho em zeladoria urbana para resolver situação

atualizado

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Fábio Vieira/Especial Metropóles
Guilherme Boulos, candidato do PSol à Prefeitura de São Paulo, se reúne na Associação Comercial da cidade
1 de 1 Guilherme Boulos, candidato do PSol à Prefeitura de São Paulo, se reúne na Associação Comercial da cidade - Foto: Fábio Vieira/Especial Metropóles

São Paulo – Para Guilherme Boulos (PSol), representante da esquerda entre os líderes das pesquisas em intenções de votos, a região da Cracolândia não se resolve com experimentos doutrinários políticos. “A Cracolândia não é questão de direita ou de esquerda, é questão de eficiência”, afirmou o ativista.

A declaração foi dada em reunião com representantes da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) na manhã desta terça-feira (27/10), no centro de São Paulo, capital.

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Para o líder sem-teto, o problema da região é complexo e precisa aliar políticas públicas de moradia, emprego e saúde, com ênfase em saúde mental.

Para combater o problema do vício em drogas, num futuro governo psolista, a Cracolândia vai receber uma unidade móvel do Caps (Centro de Atenção Psicossocial). A ideia é levar médicos, remédios e psiquiatras para a região para combater não apenas a adicção e o alcoolismo, mas também para tratar transtornos mentais.

O candidato também pretende oferecer trabalho remunerado às pessoas em situação de rua, que atuariam em frentes de trabalho de zeladoria na cidade.

Casas solidárias

Por fim, o candidato quer substituir os atuais albergues por casas solidárias que não separem famílias, o que, na opinião do candidato, diminuiria a rejeição da população em situação de rua aos albergues.

O candidato aproveitou o ensejo e desaprovou a gestão do governo tucano na cracolândia.

João Doria disse que acabaria com a Cracolândia em três meses. E não acabou. Ele não acabou com o problema mandando polícia jogando bomba. Pelo contrário, só aumentou. A responsabilidade de impedir o tráfico hoje não é da prefeitura, é do governo do estado, João Doria não fez uma operação de inteligência com a Polícia Civil para investigar e impedir que a droga chegasse lá”, afirmou Guilherme Boulos.

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