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Bolsonaro sobre bullying: “No meu tempo, gordinho batia em todo mundo”

A apoiadores reunidos no Palácio da Alvorada, o presidente minimizou a prática de violência e disse que o mundo está mudando para pior

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
Presidente Jair Bolsonaro faz revisão em sua moto na concessionária Freedom do sia, na manhã desse sábado (30/1).
1 de 1 Presidente Jair Bolsonaro faz revisão em sua moto na concessionária Freedom do sia, na manhã desse sábado (30/1). - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Em conversa com apoiadores nesta terça-feira (23/2), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) minimizou o bullying nos colégios. Ele respondeu um apoiador que apresentou uma proposta para acabar com a prática nas escolas militares, com a confecção de camisetas sobre o tema.

“No meu tempo, não tinha bullying, não. Gordinho batia em todo mundo. Agora gordinho é vítima, pô. Pau cantava. Que mudança para pior que o mundo está dando, hein? Bullying? Pelo amor de Deus”, disse Bolsonaro.

Bullying é um termo para designar atos violentos, intencionais e repetidos contra uma pessoa, que podem causar danos físicos e psicológicos às vítimas. O termo surgiu a partir do inglês bully, palavra que significa tirano, brigão ou valentão, na tradução para o português.

Processo por defesa da cloroquina

Na mesma conversa, Bolsonaro fez referência a investigação contra ele pela defesa do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19. A notícia-crime foi encaminhada na segunda-feira (22/2), pela ministra Rosa Weber, do Superior Tribunal Federal (STF), à Procuradoria-Geral da República (PGR).

O documento foi elaborado pelo PDT, partido da oposição, e acusa Bolsonaro de praticar crimes ao indicar excessivamente o uso do medicamento e usar dinheiro público para produzir o remédio, mesmo sem comprovação científica sobre a eficácia do medicamento.

Após um simpatizante defender um remédio fitoterápico que poderia ter efeito no combate à Covid-19, Bolsonaro interrompeu para evitar propagar o uso do medicamento.

“Eu estou sendo processado por causa da cloroquina. É o Brasil, pô. Quem tomou cloroquina — no caso, eu tomei —, no dia seguinte estava bom”, queixou-se Bolsonaro. “O médico tem essa liberdade. O médico na ponta da linha diz o que vai ser receitado para ele, uma vez não havendo remédio específico para aquela coisa”, prosseguiu.

A conversa de Bolsonaro com apoiadores foi registrada em vídeo por um canal do YouTube simpático ao presidente.

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