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Bolsonaro na ONU: “Preocupa a perseguição de missionários religiosos”

Presidente condenou as investidas contra diferentes regiões. “Ataques covardes contra fiéis congregados em igrejas, sinagogas e mesquitas”

atualizado

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Organização das Nações Unidas
Bolsonaro discurso ONU
1 de 1 Bolsonaro discurso ONU - Foto: Organização das Nações Unidas

“Ataques covardes”. Com essas palavras o presidente Jair Bolsonaro (PSL) criticou a perseguição e a discriminação religiosa na abertura da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

O chefe do Palácio do Planalto condenou as investidas contra diferentes regiões. “Ataques covardes vitimaram fiéis congregados em igrejas, sinagogas e mesquitas. O Brasil condena, energicamente, todos esses atos e está pronto a colaborar, com outros países, para a proteção daqueles que se veem oprimidos por causa de sua fé”, ponderou.

Ele prosseguiu: “Preocupa o povo brasileiro, em particular, a crescente perseguição, a discriminação e a violência contra missionários e minorias religiosas, em diferentes regiões do mundo. Por isso, apoiamos a criação do ‘Dia Internacional em Memória das Vítimas de Atos de Violência baseados em Religião ou Crença'”, destacou.

Bolsonaro disse que é “inadmissível” que, em pleno Século XXI, com tantos instrumentos, tratados e organismos com a finalidade de resguardar direitos de todo tipo e de toda sorte, ainda haja milhões de cristãos e pessoas de outras religiões que perdem sua vida ou sua liberdade em razão de sua fé.

“A devoção do Brasil à causa da paz se comprova pelo sólido histórico de contribuições para as missões da ONU. Há 70 anos, o Brasil tem dado contribuição efetiva para as operações de manutenção da paz das Nações Unidas”, reforçou.

Missões internacionais
O presidente ressaltou que combater esses ataques faz parte da construção da paz mundial. “Apoiamos todos os esforços para que essas missões se tornem mais efetivas e tragam benefícios reais e concretos para os países que as recebem. Nas circunstâncias mais variadas”, completou.

Ele citou ações no Haiti, no Líbano,na República Democrática do Congo, onde “os contingentes brasileiros são reconhecidos pela qualidade de seu trabalho e pelo respeito à população, aos direitos humanos e aos princípios que norteiam as operações de manutenção de paz”.

“Reafirmo nossa disposição de manter contribuição concreta às missões da ONU, inclusive no que diz respeito ao treinamento e à capacitação de tropas, área em que temos reconhecida experiência”, explicou.

Amazônia
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) classificou como “falácia” o discurso de que os índices de destruição da Amazônia tenham aumentado no seu governo. No discurso na abertura da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), cujo tema é “Reunir esforços multilaterais para erradicação da pobreza, educação de qualidade, ações climáticas e inclusão”, o presidente brasileiro disparou contra a França, mesmo sem citar o nome do país ou do seu presidente, Emmanuel Macrón, que antagonizou Bolsonaro ao longo da crise gerada pelo aumento dos incêndios na região da Amazônia.

“Clima seco favorece queimadas espontâneas e criminosas”, argumentou.  “Problemas qualquer país os tem. Os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da mídia internacional despertaram o nosso sentimento patriota. É falácia dizer que a Amazônia é de propriedade internacional”, prosseguiu.

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Mesmo diante da recente crise envolvendo os incêndios na Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro disse, em seu discurso, que o Brasil é referência mundial na preservação do meio ambiente. “Em primeiro lugar, meu governo tem o compromisso solene com o meio ambiente e com o desenvolvimento sustentável”, afirmou. “Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada, prova que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente”, prosseguiu.

Bolsonaro, mesmo sem citar o nome do presidente francês, Emmanuel Macron, disparou contra o líder europeu. “Um país, ao invés de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma despropositada e colonialista”, atacou. “Um deles, por ocasião do encontro do G7 ousou sugerir sanções ao Brasil sem sequer nos ouvir. Agradeço os que não aceitaram levar adiante essa absurda proposta”, afirmou. “Respeito a liberdade e soberania de cada um de nós”.

“Socialismo”
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou, em seu discurso de abertura da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que o seu governo marca uma espécie de “renascimento” do Brasil após o país ter quase se tornado, na sua avaliação, um país “socialista”. “Um novo Brasil que ressurge depois de estar a beira do socialismo”, disse, em uma das suas primeiras frases na abertura. “Todos estão pobres e sem liberdade. O Brasil também sente o impacto disso. Uma parte migrou para o Brasil fugindo da fome e da violência”, ironizou.

Bolsonaro ressaltou a relação do Brasil com países como Cuba e Venezuela, alvos de duras críticas. “Respaldado por entidade de direitos humanos, antes mesmo de eu assumir o governo, quase 90% dos profissionais do Mais Médicos deixaram o Brasil de forma unilateral”, reclamou.

O presidente disse que acredita, entretanto, que a ação foi benéfica. “Deixamos de contribuir com a ditadura cubana enviando todos os anos milhares de dólares para lá”, destacou. Bolsonaro falou das medidas que os médicos serão submetidos. “Os que ficaram, se submeterão à qualificação médica”, garantiu.

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O chefe do Palácio do Planalto subiu o tom com o clã Castro, do qual são oriundos os irmãos Fidel e Raul Castro. “A história nos mostra que já nos anos 1960 que agentes cubanos foram enviado a diversos países para implantar ditaduras”, atacou.

Ele emendou: “Há poucas décadas tentaram mudar o regime do nosso país. Vencemos a guerra e resguardamos a nossa dignidade. Centenas de militares e civis morreram e outros tantos tiveram sua reputação manchada”, disse, fazendo alusão á ditadura militar brasileira.

Amazônia
Mesmo diante da recente crise envolvendo os incêndios na Amazônia, o presidente Jair Bolsonaro disse, em seu discurso, que o Brasil é referência mundial na preservação do meio ambiente. “Em primeiro lugar, meu governo tem o compromisso solene com o meio ambiente e com o desenvolvimento sustentável”, afirmou. “Nossa Amazônia é maior que toda a Europa Ocidental e permanece praticamente intocada, prova que somos um dos países que mais protegem o meio ambiente”, prosseguiu.

O alto volume de incêndios que a floresta vem registrando, na avaliação do presidente, tem origem no clima especialmente seco que tomou parte do Brasil neste ano. “Clima seco favorece queimadas espontâneas e criminosas”, argumentou.  “Problemas qualquer país os tem. Os ataques sensacionalistas que sofremos por grande parte da mídia internacional despertaram o nosso sentimento patriota. É falácia dizer que a Amazônia é de propriedade internacional”, prosseguiu.

Bolsonaro, mesmo sem citar o nome do presidente francês, Emmanuel Macrón, disparou contra o líder europeu. “Um país, ao invés de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma despropositada e colonialista”, atacou. “Um deles, por ocasião do encontro do G7 ousou sugerir sanções ao Brasil sem sequer nos ouvir. Agradeço os que não aceitaram levar adiante essa absurda proposta”, afirmou. “Respeito a liberdade e soberania de cada um de nós”.

Oitavo presidente 
Bolsonaro foi o oitavo presidente brasileiro a discursar na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O tema deste ano é “Reunir esforços multilaterais para erradicação da pobreza, educação de qualidade, ações climáticas e inclusão”. Em 2016, Michel Temer fez o discurso de abertura e destacou o processo de impeachment, que tirou Dilma Rousseff do cargo e permitiu a sua ascensão. Segundo ele, o processo foi correto. Veja os presidentes que também discursaram na abertura da ONU e o que eles representaram:

“Bom homem”
O mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na manhã de segunda-feira (23/09/2019), ao chegar na sede da ONU, que o presidente Jair Bolsonaro (PSL)é um bom homem”, mas não confirmou se vai se encontrar com o brasileiro.

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O chefe de Estado norte-americano fez a observação sobre titular do Palácio do Planalto ao deixar reunião dentro da Organização das Nações Unidas (ONU) e ser questionado por duas jornalistas brasileiras acerca de possível encontro com Bolsonaro em Nova York.

O presidente do Brasil desembarcou na tarde de segunda na cidade. O discurso de Bolsonaro marcou a abertura da 74ª Assembleia Geral da ONU.

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