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Black Friday 2021: conheça os golpes e fraudes nas promoções em sites

Procon alerta sobre armadilhas e endereços que devem ser evitados, pois registraram reclamações e não resolveram os problemas

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Black Friday
1 de 1 Black Friday - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – O dia oficial para a Black Friday 2021 é 26/11, mas consumidores que querem aproveitar a promoção começam a pesquisar preços e as empresas já lançam ofertas. Portanto, é importante se informar a respeito dos golpes mais comuns nesse período. O Procon-SP orienta sobre os cuidados necessários para não cair nessas armadilhas e também alerta a respeito dos sites que devem ser evitados.

De acordo com o órgão de defesa do consumidor do estado de São Paulo, os golpes mais registrados na Black Friday em 2020 e que também se repetem anualmente são: maquiagem de preço e ofertas “milagrosas” e irreais; pedido cancelado pela empresa vendedora após a conclusão da compra; mudança de preço no carrinho ao finalizar a compra; produto ou serviço indisponível; e não entrega ou atraso.

Outra armadilha que também é comum nesse período é o valor extremamente baixo do produto. No entanto, a loja on-line acaba cobrando um valor de frete abusivo.

Em 2020, as empresas que mais foram alvo de reclamações na Black Friday foram B2W Companhia Digital, que administra Americanas.com, Submarino, Shoptime, Soubarato e Lojas Americanas; Alpargatas; Via Varejo, responsável por Casas Bahia, Pontofrio, Extra.com.br e Magazine Luiza.

Sites que devem ser evitados

Outra modalidade comum de golpe na Black Friday são vendas feitas por meio de sites, perfis ou e-mails falsos. O primeiro passo para evitar ser vítima dessa armadilha é consultar a lista de endereços, elaborada pelo Procon-SP. O órgão estadual inclui nessa relação sites que já foram denunciados por consumidores e que, mesmo após a notificação, não responderam.

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É importante verificar antes de uma compra virtual se no site há informações da empresa como CNPJ, endereço físico, e-mail e telefone. Vale até ligar para o número e confirmar se, realmente, é oferecido um atendimento ao cliente.

O consumidor também deve lembrar que tem o prazo de sete dias caso queira desistir de uma compra à distância, ou seja, feita pela internet ou pelo telefone. O cliente tem o direito de devolver o produto e receber de volta o valor pago. Além dessa possibilidade de devolução garantida pelo Código de Defesa do Consumidor, o freguês deve consultar qual é a política de troca da empresa.

Dicas

Antes mesmo do início do período da Black Friday, os clientes já podem tomar alguns cuidados para evitar cair em golpes. O primeiro passo é avaliar suas finanças pessoais e suas necessidades para evitar compras por impulso.

Outro passo é começar a monitorar o preço dos produtos desejados. Esse comportamento diminui o risco de cair em uma falsa promoção. Nesse tipo de golpe, o comerciante aumenta o valor com antecedência e durante a Black Friday aplica um desconto. No entanto, o consumidor acaba pagando o preço original do item.

Os interessados em aproveitar as promoções devem desconfiar de empresas que só aceitam boletos bancários ou transferências como forma de pagamento. Também é recomendado ficar mais alerta com ofertas recebidas por e-mail ou redes sociais. Nesses casos é indicado verificar o site oficial da empresa.

Contribui ainda para a segurança do consumidor ter um programa antivírus atualizado. Outra recomendação é ir registrando imagens, tirando prints ou salvando documentos que comprovem a oferta e as etapas da compra. Antes de finalizar a transação, é fundamental checar as informações, prazo de entrega e os valores no carrinho virtual.

Como reclamar

Se apesar de seguir todos esses cuidados para evitar cair em golpes da Black Friday, o consumidor acabar com algum problema com compras realizadas durante a promoção, é possível registrar uma reclamação pelo aplicativo ou pelo site do Procon-SP.

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