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BA: 16 suspeitos morreram em ações policiais desde assassinato de PF

Agente federal Lucas Caribé faleceu em troca de tiros no dia 15 de setembro. Desde então, 16 suspeitos morreram em confrontos com a polícia

atualizado

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Fotografia colorida do policial federal Lucas Caribé
1 de 1 Fotografia colorida do policial federal Lucas Caribé - Foto: Reprodução

Dezesseis suspeitos de participarem de um confronto que resultou na morte de um policial federal em Salvador (BA) acabaram mortos em tiroteios com forças de segurança da Bahia até esta terça-feira (3/10). As informações são do g1.

A morte do agente da Polícia Federal (PF) Lucas Caribé ocorreu em 15 de setembro em uma ação conjunta entre policiais federais, civis e militares. Os agentes foram ao bairro Valéria, na capital da Bahia, para cumprir mandados de prisão contra um grupo criminoso.

Ao chegarem ao local, os policiais foram surpreeendidos por integrantes de duas facções da região. Além do policial federal, quatro suspeitos morreram durante o confronto. Outros dois agentes, um civil e um federal, ficaram feridos.

Desde o confronto, outros 12 suspeitos acabaram mortos em ações policiais na Bahia em confrontos com forças de segurança do estado, segundo a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA). Um suspeito de estar envolvido na troca de tiros que resultou na morte de Lucas Caribé foi preso.

A morte do quinto suspeito ocorreu no dia seguinte após a operação, no bairro de Mirantes de Periperi. Já em 17 de setembro, mais quatro suspeitos foram assassinados pelas forças de segurança da Bahia em Periperi e no bairro Palestina.

Ainda em setembro, no dia 21, mais cinco homens morreram durante troca de tiros em Simões Filho, cidade da Região Metropolitana de Salvador. Seis dias depois, em 27 de setembro, outro suspeito foi morto em confronto com policiais em Cruz das Almas, cidade do recôncavo baiano. Durante a ação, outro homem também morreu, mas ele não foi apontado como suspeito.

Nesta segunda-feira (2/10), o último dos 16 suspeitos morreu em confronto com a polícia em Catu (BA), a 70 km de Salvador.

Violência na Bahia

A Bahia vive uma escalada de violência desde setembro. O estado lidera o ranking de homicídios e mortes em ações policiais. Apenas em setembro, 51 pessoas morreram durante confrontos em ações policias na Bahia.

Nessa segunda-feira (2/10), o ministro da Justiça, Flávio Dino, negou que haja tratamento diferenciado para com os estados quando o assunto é casos de violência com repercussão nacional. Ele garantiu que “não há protecionismo ao PT” no caso da Bahia, que vive uma onda de violência com destaque nos rankings de homicídios e mortes em ações policiais.

Dino falou sobre o assunto em uma coletiva em Brasília (DF), ao ser questionado pelo Metrópoles sobre a diferença de postura diante da chacina de Guarujá (SP), quando pelo menos 28 foram mortos após assassinato de um policial militar, e as dezenas de mortes na Bahia após o homicídio de um policial federal.

Veja o vídeo abaixo:

 

No caso de São Paulo, Dino explicou que “houve uma reação imediata que não parece nesse momento ser proporcional em relação ao crime que foi cometido”. Quando questionado sobre se o mesmo valia para a situação atual da Bahia, Dino disse que sua fala sobre São Paulo foi tirada de contexto.

“Eu disse que um dos elementos que tem de analisar é se a ação foi proporcional. Isso foi transformado indevidamente de que eu estava protegendo o governo da Bahia porque era do PT e que eu estava condenando o governo de São Paulo porque era dirigido pelo Tarcísio. E isso não é verdade”, defendeu Dino nesta segunda, durante coletiva no Palácio da Justiça.

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