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Auxílio de R$ 600: instável, sistema impede inclusão de dados

Muitas pessoas tentaram acessar o cadastramento para a ajuda emergencial, no entanto não conseguiram passar das primeira páginas

atualizado

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No primeiro dia de funcionamento do aplicativo Auxílio Emergencial, lançado pela Caixa para cadastrar as pessoas que estão aptas a receber a ajuda de R$ 600, uma enxurrada de reclamações invadiu as redes sociais devido à instabilidade da plataforma. Apesar de ser possível baixar o app nas lojas de aplicativos para celulares Android e iOS, muitos usuários não conseguiam passar das páginas iniciais.

Na parte da manhã, o site auxilio.caixa.gov.br e o aplicativo Caixa|Auxílio Emergencial ficaram fora do ar por cerca de uma hora, logo após o lançamento da ferramenta. No início da tarde, o sistema ainda apresentava problema e não saía da página inicial, impedindo a confirmação dos dados. Na manhã desta terça, a Caixa informou que já tinha recebido mais de 8 milhões de acessos.

Precisam baixar o aplicativo para se cadastrar no programa os informais que não estão no CadÚnico (Cadastro Único) ou não são beneficiários do Bolsa Família, os contribuintes individuais ao INSS e os MEIs (Microempreendedores Individuais).

Com dificuldades de conclusão do cadastro, o aplicativo acabou virando motivo de reclamação, ironia e deboche nas redes.

Para conseguir ter acesso ao benefício, é necessário estar com o CPF válido. O auxílio emergencial será pago em três parcelas dentro dos próximos 45 dias, promete o governo federal.

A primeira parcela, de acordo com o governo, será paga até quinta-feira (09/04)) para quem está no CadÚnico (Cadastro Único), não recebe Bolsa Família e tem conta-poupança na Caixa Econômica Federal ou conta no Banco do Brasil. A segunda parcela está prevista para o fim de abril e a terceira parcela no fim de maio.

Quem tem cadastro no CadÚnico, não recebe Bolsa Família e não tem conta nesses bancos receberá no dia 14 de abril.​

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