São Paulo – A Polícia Federal deflagrou uma nova operação contra a quadrilha responsável pelo mega-assalto na cidade de Araçatuba, no interior de São Paulo, no fim de agosto. Na manhã desta quinta-feira (14/10), sete pessoas já foram presas entre os oito mandados de prisão expedidos pela Justiça. A operação policial, que contou com 100 agentes, também cumpre 24 mandados de busca e apreensão.
1arPF faz nova operacao para prender mais 8 envolvidos em assalto de AraçatubaDivulgação/PF
4arPelo menos 15 pessoas já foram presas por assalto a AraçatubaDivulgação/PF
7arPF faz nova operacao para prender mais 8 envolvidos em assalto de AraçatubaDivulgação/PF
Ataque AraçatubaCerca de 10 pessoas foram feitas refénsG1/ TV Globo
aracatubaUm dos reféns foi mortoReprodução
Araçatuba AssaltoReféns de assalto em rua de AraçatubaReprodução
Agência da Caixa Econômica Federal ficou destruída após ataque em Araçatuba (SP) (1)Agência da Caixa ficou destruída no ataque
escudos em AraçatubaMoradores foram colocados sobre carros e serviram de escudos para os bandidosRedes sociais/Reprodução
Araçatuba assalto 2Quadrilha de assaltantes de bancos atacou Araçatuba nesta madrugadaReprodução/Redes Sociais
Até o momento, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão em São Paulo, um mandado em Campinas e um mandado em Águas de Santa Bárbara, todos no estado de São Paulo. A operação contou com o apoio do Batalhão de Ações Especiais (BAEP) da Polícia Militar de São Paulo.
A Polícia Federal informou em nota que obteve informações que permitiram identificar “novos integrantes da organização criminosa que atuou no roubo”. Até o momento, 15 envolvidos no mega-assalto, que levou terror aos moradores da cidade paulista, já foram presos em operações feitas pela PF nos últimos 45 dias. O assalto aconteceu na madrugada de 30 de agosto.
Terror
Três pessoas foram mortas no tiroteio promovido por criminosos em Araçatuba. Dessas vítimas fatais, duas eram moradores da cidade que estavam na rua e foram vitimados pela ação da quadrilha: o empresário Renato Bortolucci e o professor de educação física Marcio Victor Possa da Silva.
Durante a troca de tiros da quadrilha com a polícia, um criminoso, Jorge Carlos de Mello, também foi morto a tiros. Pelo menos 20 criminosos participaram do mega-assalto no município. Eles usaram moradores da cidade como escudo humano e promoveram uma noite de terror na cidade.
No rastro de destruição dos assaltantes, a Polícia Militar achou pelo menos 98 artefatos explosivos deixados pela quadrilha para impedir a proximidade de policiais. Vários veículos também foram queimados pelos criminosos para dificultar o acesso de policiais.
