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Após ataque hackers, STJ poderá retomar julgamentos nesta segunda

Normalização começa pelo Sistema Justiça, de acesso a processos eletrônicos que tramitam na Corte

atualizado

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Felipe Menezes/Metrópoles
Fachada do Superior Tribunal de Justiça
1 de 1 Fachada do Superior Tribunal de Justiça - Foto: Felipe Menezes/Metrópoles

Em comunicado divulgado neste domingo (8/11), o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, informou que o trabalho de restabelecimento dos sistemas de informática do tribunal está em ritmo acelerado e, nesta segunda-feira (9/11), de forma gradual, eles voltam a operar. Assim, julgamentos poderão ser retomados.

A normalização começa pelo Sistema Justiça, de acesso a processos eletrônicos que tramitam na Corte. “Alguns serviços oferecidos aos usuários externos poderão ser acessados pela página provisória disponível no endereço do Portal do STJ”. A equipe de TI do tribunal encaminhou orientações aos usuários sobre o reforço na segurança das identidades de acesso, com procedimentos necessários de autenticações para uso dos sistemas.

Segundo a nota, também nesta segunda, servidores, colaboradores e estagiários do STJ retomam a modalidade de trabalho em que se encontravam antes da indisponibilidade temporária causada pelo ataque hacker (presencial, teletrabalho ou trabalho remoto).

Conforme o comunicado, “o plantão judicial, que vem sendo exercido pela Presidência, encerra-se amanhã (9/11), com os prazos voltando a correr no próximo dia 10 – terça-feira –, nos termos da Resolução 25/2020, do presidente do STJ, além da retomada da distribuição de processos aos ministros”. Poderão ser realizadas as sessões de julgamento, a critério dos presidentes de turmas e seções. As sessões da Corte Especial e do Conselho de Administração obedecerão ao calendário previamente estabelecido.

O Superior Tribunal de Justiça sofreu um ataque hacker na tarde da última terça-feira (3/11), durante a realização de sessões de julgamento dos colegiados das seis turmas.

A Corte informou ter encaminhado novos dados levantados pela equipe de Tecnologia da Informação do tribunal ao Comando de Defesa Cibernética do Exército brasileiro, que colabora nos trabalhos de restauração dos sistemas de informática, e à Polícia Federal, para subsidiarem a investigação a respeito do ataque cibernético.

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