metropoles.com

Após ao menos 121 mortos, PM do Espírito Santo encerra greve

A PM e o governo do estado entraram em um acordo na noite desta sexta-feira (10/2). Os militares devem retornar ao trabalho às 7h de sábado

atualizado

Compartilhar notícia

WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO
Parte da Polícia Civil do Espírito Santo decide paralisar atividades
1 de 1 Parte da Polícia Civil do Espírito Santo decide paralisar atividades - Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Após um acordo entre a Polícia Militar do Espírito Santo e o governo do estado, o movimento grevista da corporação, que durou sete dias, foi encerrado na noite desta sexta-feira (10/2). A partir deste sábado (11), os militares devem voltar ao trabalho às 7h. Caso isso não ocorrerá, haverá punições administrativas disciplinares.

Pela ata da reunião, o governo do estado se compromete a apresentar um cronograma para concretização das promoções previstas em lei que não tenha sido efetivadas. “Todos os policiais e bombeiros milittares que tenha direito legal à promoção serão promovidos até o fim de 2017”, diz o documento.

Reprodução

Quanto aos aumentos, o estado diz que, apesar da crise financeira, vai, ao fim do primeiro quadrimestre de 2017, apresentar os resultados fiscais e dar prosseguimento às negociações de reajuste das carreiras.

Além disso, o estado diz que vai avaliar a carga horária de trabalho das corporações e encaminhará à Assembleia Legislativa do Espírito Santo a exigência do bacharelado em direito para o ingresso no Centro de Formação de Oficiais.

Os 703 oficiais indiciados pelo crime de revolta ainda deverão responder pelo ato. A pena prevista para os policiais envolvidos pode chegar a 20 anos de prisão. As mulheres líderes do movimento também serão responsabilizadas pelos custos com a mobilização das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança.

Motim
Na manhã desta sexta-feira, 10, a Secretaria de Segurança havia anunciado que 703 PMs foram indiciados por crime de revolta (motim de policial armado). O governo se comprometeu ainda a apresentar cronograma para promover policiais que têm direito à progressão na carreira por tempo de serviço prestado e a formar comissão para analisar a carga horária da corporação e apresentar propostas em 60 dias.

Nos sete dias de paralisação, 121 pessoas foram assassinadas no Estado, 666 veículos roubados e furtados e 300 lojas saqueadas. Os dados são parciais e ainda não foram confirmados pela Secretaria de Segurança.

Com informações da Agência Estado

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?