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AP: em protesto, manifestantes clamam por fornecimento integral de energia

Cerca de 300 pessoas improvisaram fogueiras nas ruas para reclamar da falta de energia na região do conjunto habitacional de Macapaba

atualizado

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Hugo Barreto/Metrópoles
protesto amapa falta energia
1 de 1 protesto amapa falta energia - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Enviados especiais a Macapá (AP) – Na noite em que o apagão no estado do Amapá completou uma semana, moradores do conjunto habitacional de Macapaba, em Macapá, foram às ruas nessa terça-feira (10/11) protestar contra a falta de energia na região.

Treze dos 16 municípios do estado estão com problemas de fornecimento de luz desde que um incêndio atingiu a única subestação de energia do Amapá. Desde sábado (7/11), o governo estadual implementou um esquema de rodízio de seis horas no abastecimento.

Cerca de 300 moradores participaram do ato dessa terça, incendiando pneus, móveis e pedaços de madeira. Eles bloquearam os dois sentidos da BR-210.

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Houve confronto com o batalhão de choque, que reagiu com tiros de borracha e gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

Início do apagão

Há uma semana, enquanto ocorria uma forte tempestade em Macapá, uma explosão seguida de incêndio atingiu os três únicos geradores de energia de uma subestação da zona norte.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, as causas do incêndio ainda são desconhecidas. Uma investigação foi aberta para apurar a responsabilidade.

O fogo danificou um transformador e atingiu os outros dois – um deles já estava inoperante por causa de uma manutenção que vinha sendo realizada desde dezembro de 2019.

De acordo com o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, que esteve no Amapá para monitorar de perto a situação, até o fim desta semana a energia do estado deve ser restabelecida totalmente.

Atualmente, as cidades têm fornecimento de energia parcial, em esquema de rodízio, de seis em seis horas.

Enquanto isso, a Justiça Federal no estado determinou na noite de sábado que a solução completa para a falta de energia ocorra em até três dias a partir da intimação, sob pena de multa de R$ 15 milhões para Isolux – companhia responsável pela subestação atingida pelo incêndio.

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