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Amazônia: maior desmatador emitiu o correspondente a 70% de gases do Amapá

Bruno Heller foi preso pela Polícia Federal, no Pará, por porte ilegal de arma e ouro sem documentação da origem

atualizado

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PF/Divulgação
Policiais federais ao lado de veículos em área aberta
1 de 1 Policiais federais ao lado de veículos em área aberta - Foto: PF/Divulgação

O empresário Bruno Heller, chamado de o “maior desmatador” da Amazônia, emitiu, sozinho, cerca de 3,2 milhões de toneladas de gás carbônico, segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam). O valor equivale a 70% das emissões anuais do Amapá, aproximadamente 4,5 milhões de toneladas de CO2, de acordo com o Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases do Efeito Estufa (Seeg).

Bruno Heller teria desmatado 6,5 mil hectares de reserva nativa e se apropriado ilegalmente de 21 mil hectares de terra da União, conforme informações divulgadas pela Polícia Federal (PF).

“É inadmissível um indivíduo causar um dano tão grande para todos nós, aumentando ilegalmente nossas emissões de carbono e distanciando o Brasil de cumprir seus compromissos internacionais com o clima do planeta”, disse André Guimarães, diretor executivo do Ipam.

O empresário foi preso na última quinta-feira (3/8) pela PF em Novo Progresso, no Pará, por porte ilegal de arma e ouro sem documentação da origem. Bruno foi encaminhado para o sistema prisional em Itaituba, no sudoeste do estado.

Antes de ser preso, Heller tinha sido autuado 11 vezes e recebido seis embargos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) por irregularidades em suas propriedades.

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