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Alvo do PCC, Alckmin diz que governo “não se curvará” a organizações criminosas. Vídeo

Vice-presidente da República, Geraldo Alckmin era um dos alvos do PCC, organização criminosa que planejava ações contra agentes públicos

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Vinicius Schmidt/Metropoles
O vice-presidente Geraldo Alckmin
1 de 1 O vice-presidente Geraldo Alckmin - Foto: Vinicius Schmidt/Metropoles

Vice-presidente da República e ministro da Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin (PSB) afirmou, nesta quinta-feira (23/3), que o governo federal não se curvará diante de ameaças criminosas. Ele, que é ex-governador de São Paulo, era um dos alvos do Primeiro Comando da Capital (PCC), que planejava uma série de sequestros e assassinatos de diversos agentes públicos, como o senador Sergio Moro (União-PR).

“Quando fui governador de São Paulo, outras investigações já revelaram ameaças desse tipo direcionadas a mim e meus secretários. O motivo é que trabalhamos incansavelmente, em parceria com o governo Lula (PT), para melhorar a segurança do estado. (…) Esse trabalho incomoda o crime organizado, mas o governo de Lula não se curvará diante de ameaças criminosas como essa. O Estado brasileiro não admitirá ameaças à ordem pública ou à população”, disse Geraldo Alckmin, em vídeos publicados no Twitter.

Nesse sentido, ele afirma que a Operação Sequaz, responsável por desmantelar o esquema e prender envolvidos no planejamento dos sequestros e assassinatos, revelou graves planos contra a democracia brasileira. O vice-presidente, ainda nos vídeos, agradece o trabalho da Polícia Federal e demais órgãos envolvidos, que conseguiram prender suspeitos antes da execução das ações contra agentes públicos.

Alckmin governou São Paulo quatro vezes e cita que, durante sua gestão, houve valorização de policiais, implementação de tecnologia de bloqueadores de celulares nas prisões e transferência de lideranças de organizações criminosas para presídios de segurança máxima, o que teria colaborado para se tornar alvo do PCC.

“Armação”

O posicionamento do vice-presidente acontece num momento em que o Planalto é alvo de duras críticas pelo posicionamento de Luiz Inácio Lula da Silva sobre o plano do PCC contra Sergio Moro. O senador é ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, que condenou o petista no âmbito da Operação Lava Jato e, após assumir o Ministério da Justiça do governo Bolsonaro (PL), foi considerado parcial e suspeito para julgar processos referentes ao atual presidente.

Lula, nesta quinta-feira (23/3), chegou a chamar o plano do PCC contra o senador paranaense de “armação”. O presidente já é alvo de críticas porque, nesta semana, afirmou em entrevista ao canal 247 que pensava em “foder o Moro”, como uma espécie de vingança à decisão pela sua prisão, revogada após anulação das suas condenações na Lava Jato.

Ministros saíram em defesa do presidente. Paulo Pimenta (PT), ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, disse que Lula não questionou o inquérito que investiga integrantes de uma facção criminosa por planejar matar e sequestrar autoridades, mas sim o “timing” dos acontecimentos.

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