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7 de setembro: cariocas vão às ruas a favor e contra Bolsonaro

Manifestantes pró-governo se concentram às 10h no Posto 5 de Copacabana. Já os contra se reúnem no centro da cidade às 9h

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Esplanada tem recebido protestos contra e a favor do presidente Bolsonaro
1 de 1 Esplanada tem recebido protestos contra e a favor do presidente Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Rio de Janeiro – Nesta terça-feira (7/9), feriado do Dia da Independência, grupos a favor e contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Rio de Janeiro realizarão manifestações pela cidade. O grupo pró-governo se concentrará às 10h no Posto 5 da Praia de Copacabana, na zona sul do Rio, e o contra, na esquina da Rua Uruguaiana com a Avenida Presidente Vargas, no centro da cidade, às 9h.

Os protestos ocorrem em meio a tensões entre os Poderes, como ameaças de Bolsonaro a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e prisões de apoiadores e blogueiros de direita, como Allan dos Santos e o ex-deputado federal Roberto Jefferson, por incitação ao ódio e disseminação de fake news.

As ideias defendidas por ambos os movimentos são as mais diversas. Do lado bolsonarista, o voto auditável e as ofensivas contra o STF e seus ministros são as principais pautas. A manifestação na orla de Copacabana é apoiada pelos grupos: Política BR; Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política; Movimento #ÉNecessário; Aliados Brasil; Movimento #Acorda; e Movimento Cristão Conservador.

Os manifestantes se comunicam principalmente por meio de redes sociais, como o Facebook. Um dos cartazes diz: “Pela liberdade, pela democracia. Ou ficar a pátria livre ou morrer pelo Brasil… Independência ou morte!”.

No grupo “Manifestação Pacífica 7 de Setembro”, há propagandas de vendas de camisetas personalizadas com os dizeres “Meu partido é o Brasil” e “Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”, principal lema do presidente Jair Bolsonaro. As pessoas também pedem sugestões de frases para cartazes. Algumas das ideias foram “Supremo é o povo” e “Intervenção militar já”, também com opções em inglês “para que chegue ao mundo todo”, segundo um dos membros.

Do lado da oposição, haverá a mobilização “O Grito dos Excluídos”, em atuação há 27 anos, com o lema “A vida em primeiro lugar”. A manifestação reunirá também as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo; a Central Única dos Trabalhadores do Rio (CUT-Rio) e outros centrais sindicais, sindicatos, partidos progressistas.

Segundo o presidente da CUT-Rio, Sandro Cezar, a pandemia da Covid-19 e os impactos da gestão da crise sanitária são as principais pautas, assim como as investigações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid, no Senado Federal, relacionadas a compra, venda e distribuição de vacinas. A doença já vitimou mais de 580 mil pessoas em todo o país.

“Temos a pandemia, que nos tirou quase 600 mil vidas, mas temos principalmente um governo incompetente que não soube enfrentar a situação gravíssima e não toma nenhuma medida para aplacar a fome e a miséria, enfrentar o desemprego e o caos em que vivemos. Convidamos a todos para participar deste grande ato, na rua e nas redes, em prol da democracia […] Este ano, não abriremos mão de ocupar as ruas com esse grito urgente, mesmo com a pressão bolsonarista tentando nos intimidar”, expõe.

 

 

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