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Sintonia entre mente e corpo passa por uma alimentação mais consciente

Os alimentos também são fonte medicinal e de combustível para nosso corpo: eles podem nos curar ou adoecer

atualizado

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Heart symbol. Fruits diet concept.
1 de 1 Heart symbol. Fruits diet concept. - Foto: IStock

Não podemos negar que a sociedade em geral está repensando sua forma de se alimentar. É visível e surpreendente o crescimento do mercado de comidas naturais, saudáveis e orgânicas mundo afora.

Aqui na Ásia, não é diferente. Em cada cidade a que fui, encontrei muitas opções para quem busca saúde na hora de se alimentar, e esses lugares vivem lotados.

Acredito que o melhor tipo de alimentação seja a consciente e intuitiva. Seu significado é que estamos em total sintonia com nosso corpo e sabemos o que ele precisa em cada momento, sem deixar o ego influenciar na hora da escolha.

É importante termos a consciência dos alimentos como fonte medicinal e de combustível para nosso corpo, o nosso templo. A partir dessa consciência, percebemos que existem alimentos que tiram nossa energia, nos deixam cansados, tristes, pesados… E outros, que nos nutrem, deixam-nos dispostos, fortes, leves e com todos os órgãos em pleno funcionamento.

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Assim como tudo no universo, cada tipo de alimento tem sua frequência energética. Assim, o que ingerimos tem influência direta nos níveis físico, mental, espiritual e emocional.

Quanto menos processos o alimento sofre, mais sua frequência será mantida. Por isso a importância de se ter uma fonte orgânica, de produtores locais, na qual o alimento não precisa sofrer com transportes, armazenamentos, preparos, entre outros, até chegar de fato à nossa mesa.

A onda raw food – alimentos crus – trata da importância da chamada “comida viva”. Quando os cozinhamos, os produtos também perdem parte de seus nutrientes e acabam sofrendo uma diminuição vibracional.

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Já as proteínas de origem animal, como a carne vermelha, além de serem de difícil digestão, trazem consigo toda a energia do abate, do sofrimento, sem falar nos processos de corte, embalagem, armazenamento e transporte até chegar ao prato.

Alimentos industrializados, embutidos, comidas artificiais e frituras tornam o processo de digestão pesado e lento, sobrecarregando alguns órgãos e impossibilitando o cérebro de comunicar-se adequadamente com corpo, mente e espírito.

Longe de mim querer ditar certos estilos de vida em relação à alimentação. Acredito que não existe o certo e errado, e todos temos livre arbítrio, mas acho importante termos consciência do que estamos colocando para dentro do lugar mais importante do mundo – nosso corpo. Sem mencionar a influência direta relacionada ao nosso planeta como consciência coletiva.

Um exemplo pessoal: parei de comer carne vermelha em novembro de 2016, pois me sentia pesada e sem energia. Uma decisão que também envolveu questões espirituais e morais. Após alguns meses vivendo muito bem sem carne, comecei a perceber queda de cabelo e algumas deficiências de ordem física.

Senti que meu corpo precisava de alguns nutrientes que apenas a carne vermelha me traz, então decidi comer uma quantidade pequena, de tempos em tempos.

A questão principal é sobre ter uma conexão maior com nosso corpo e entender seus sinais, sem radicalismos, porém com responsabilidade.

Entender que nós somos os responsáveis pela saúde do nosso corpo, pela longevidade e força, pelas doenças e também pela cura.

É evitar o açúcar porque vicia, aumenta os níveis de glicose, causa envelhecimento precoce, diversas doenças neurológicas, baixa imunidade, tira a energia, entre muitos outros malefícios – mas, quando vier aquela TPM, permitir-se comer um pouco, sem culpa.

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O comer intuitivo e consciente também traz a questão de aprendermos a diferenciar a fome emocional da fome física: e aí entra a questão da quantidade e dos horários. A ideia é abandonar conceitos sobre dietas, de comer de três em três horas, e respeitar as necessidades do seu corpo. Daí a importância do autoconhecimento.

A comida é produto da luz, pois sofre fotossíntese e é um dos pilares da elevação da nossa energia. Através da nossa alimentação, podemos manter nossa frequência alta.

Não é à toa que os iogues e muita gente em todo o mundo, buscando a iluminação espiritual, adotam uma dieta baseada em frutas, plantas, vegetais e sementes. Também empregam práticas como o jejum, uma forma de ascensão e clareza mental, entre outros benefícios já comprovados por cientistas.

O planeta Terra está passando por um lento processo de recodificação do DNA. Logo, todos experimentarão esse desejo de reconexão com o corpo, de mudança na dieta, de limpeza emocional e de consciência coletiva.

Enquanto isso, que tal começar a se alimentar melhor e perceber as mudanças físicas, mentais, emocionais e espirituais?

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