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Projeto une cerrado a arquitetura e coloca natureza dentro da sala

Equipe Lamas quis criar uma casa que fosse extensão do cerrado, bioma presente em torno do terreno de 7 mil m² no Setor de Mansões Dom Bosco

atualizado

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Haruo Mikami/ Divulgação
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1 de 1 _MG_0847_foto_Haruo Mikami-HDR_Alta - Foto: Haruo Mikami/ Divulgação

Quem mora em Brasília tem a sorte de estar sempre cercado de muito verde (e um tanto de marrom, na época da seca). Por aqui crescem árvores tortas muito características da região, pés de frutas deliciosas e flores lindas e coloridas que se destacam na paisagem. E toda essa oferta tornou a relação com a natureza uma exigência de quem mora na capital. É preciso viver perto do mato, ainda que se veja o verde apenas pelas grandes janelas de vidro.

Por isso, foi uma sorte para a Equipe Lamas encontrar um terreno de 7 mil m² no meio do cerrado para criar uma casa que conversasse com a natureza. São 750m² de área construída para uma família que procurava tranquilidade.

“A gente queria que a casa fosse uma extensão da paisagem, que tivesse um sentimento de pertencimento. Era importante criar uma conexão mais forte com a natureza”, conta Samuel Lamas, o arquiteto responsável pela Casa 28. Por isso, foram escolhidos materiais especiais. No chão, ladrilhos hidráulicos da cor da terra de Brasília. Nas paredes, argamassa polimética, que é como um cimento queimado, mas em um tom areia, que dá um pouco mais de calor ao ambiente, ou vidro, para trazer o verde para dentro: o jardim passa pela casa várias vezes, entra e faz parte do projeto.

A casa em si é geométrica e a cada passo, a cada ângulo, o espaço se conecta com outro e se mostra diferente. O uso de grandes janelas de vidro também foi pensado para unir paisagem e arquitetura. “Você está dentro de casa, mas é como se estivesse fora”, conta Samuel. Neste projeto, os quartos também ganham privacidade com ajuda da natureza. Todos os cômodos são virados para o nascente, têm seu próprio terraço e um pergolado para atrair trepadeiras e controlar a exposição.

Para ampliar a sensação de se estar dentro e fora, até os tapetes são diferentes — onde não era prático colocar tecido, a Equipe Lamas optou por um desenho em ladrilhos hidráulicos coloridos com a paleta de cores da paisagem. E os móveis também são especiais. Alguns são projetados pelo próprio arquiteto, enquanto outros são de designers renomados, e foram garimpados em lojas on-line ou feiras de móveis antigos e restaurados.

No jardim, árvores raras. Arbustos que lembram a mata nativa, mas que trazem delicadeza ao projeto. Ao mesmo tempo, várias flores para atrair os pássaros. E funcionou. “A gente chega na casa hoje e é um tanto de passarinho na piscina, ninho de tucano nas árvores. Quando se trabalha querendo atrair a natureza, ela vem mesmo”, explica Samuel.

Confira as fotos do projeto:

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