Senadores republicanos retiram apoio a Trump na corrida presidencial
Nomes como o senador John McCain abandonaram o republicano Donald Trump após escândalos envolvendo declarações machistas
atualizado
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Parte dos senadores republicanos, que lutam para manter a maioria da Câmara nas eleições de novembro, optou por retirar o apoio ao candidato presidencial republicano Donald Trump, temendo prejuízos em razão dos comentários vulgares do candidato sobre as mulheres.
O senador John McCain, do Arizona, que durante meses insistiu no apoio ao candidato do partido por respeito aos eleitores das primárias republicanas, abandonou Trump no sábado (8/10), depois de concluir que seus comentários “humilhantes” sobre as mulheres e sobre agressões sexuais tinham tornado impossível continuar a oferecer apoio à sua candidatura.
Senadores republicanos começaram a retirar seu apoio a Trump na sexta (7/10) à noite e continuaram no sábado.
O senador John Thune, de Dakota do Sul, que é membro da liderança do Partido Republicano no Senado, apelou a Trump para que se retirasse da disputa e para fosse substituído pelo governador de Indiana, Mike Pence. O senador de Utah, Mike Lee, também pediu que Trump abandonasse a corrida presidencial. Vários outros senadores republicanos, incluindo Kelly Ayotte, de Nova Hampshire, e Mike Crapo, de Idaho, disseram que não votariam em Trump.
“Eu não posso e não vou apoiar um candidato a presidente que se gaba de degradar e agredir as mulheres”, disse Kelly Ayotte, em comunicado no sábado (7/10). A republicana de Nova Hampshire está numa corrida pela reeleição apertada contra a governadora do seu estado, a democrata Maggie Hassan.
Kelly Ayotte disse que não iria votar nem em Trump nem em Hillary Clinton, e sugeriu o nome de Pence para presidente.