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México: 600 pessoas presas por saquear lojas, após aumento da gasolina

A população ficou revoltada com o aumento de 25% dos combustíveis no país e iniciou uma onda de protestos e saques ao comércio

atualizado

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1 de 1 mexico - Foto: Divulgação

Mais de 600 pessoas foram detidas e um policial morreu durante os saques em pontos comerciais de três Estados do México, na sequência das manifestações contra o aumento dos preços de combustíveis no país.

O Estado do México, a região que cerca a capital do país, informou hoje que 430 pessoas, incluindo 124 menores, foram detidas por atos de vandalismo registrados em diversos pontos e indicou que quatro policiais foram afastados de seus cargos por também participarem dos saques.

Na capital houve 76 detenções por atos de vandalismo em 29 lojas e centros comerciais, segundo a Secretaria de Segurança Pública. Além disso, um policial morreu ao ser atropelado enquanto tentava impedir um roubo em um posto de gasolina.

Mais 9 mil policiais e 13 helicópteros foram disponibilizados para monitorar a situação na Cidade do México. O presidente da Câmara do Comércio da capital, Humberto Lozano, disse que 20 mil lojas fecharam as portas por medo de saques.

As autoridades do Estado de Veracruz, por sua vez, interrogaram 96 pessoas por suposta participação em saques ocorridos em várias localidades do Estado. O procurador-geral de Veracruz, George Winckler, disse que os detidos são acusados de suposta conspiração, prisão, lesão, dano, incitação à violência, roubo agravado, terrorismo e motim

O aumento do preço de gasolina em até 20% provocou manifestações em diferentes localidades desde o começo da semana e ontem os protestos se tornaram violentos cm os saques e bloqueios. A petroleira estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) advertiu que esta situação poderia causar problemas no fornecimento de combustível.

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