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Conheça Raquel Amaral, uma chef brasiliense no “The Taste Brasil”

Ela largou o emprego de web designer para vender quentinhas ao lado da esposa e há cinco anos atua como personal chef na capital

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1 de 1 Raquel_amaral_21 - Foto: Divulgação

Há cinco anos, Raquel Amaral atua como personal chef em Brasília. Mas para muita gente ela só foi apresentada por meio da TV. Raquel é uma das participantes da atual temporada do reality show “The Taste Brasil”, que estreou na quinta-feira passada (6/4) do canal GNT.

A chef fez um prato com jambu e tucupi, pensando em agradar Claude Troigros, um ídolo para ela. Mas acabou agradando mesmo foi a Helena Rizzo, que a escolheu para compor seu time.

Eu me senti traindo o Claude, que sequer me conhecia (risos). Mas parecia que eu relutava em aceitar que queria mesmo era aquilo, ser escolhida pela Helena

Ela disputa com outros 11 competidores — entre eles, o chef brasiliense Leando Nunes, do Jambu — o prêmio de R$ 100 mil. Admite que se interessa, é claro, pela exposição que o programa traz, pela experiência, mas entrou querendo ganhar. “Sempre fui muito competitiva”, conta.

O esporte, aliás, é uma paixão que antecede o interesse pela cozinha. Raquel chegou a frequentar a faculdade de educação física quando morava no Rio Grande do Sul. Deixou o curso pelo caminho ao se mudar para Brasília, há 19 anos.

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Web designer por acaso
Filha de militar, ela nasceu em Fortaleza. Dezoito dias depois da mãe dar à luz, a família se mudou para o Rio de Janeiro, onde Raquel passou boa parte da infância e adolescência. Foi para o Sul, veio para Brasília e “daqui não quer mais sair”.

Antes de começar a mexer nas panelas profissionalmente, Raquel Amaral trabalhou como web designer, “por influência dos amigos”. Um erro.

Sou muito inquieta, gosto de esportes, a última coisa que queria era ficar presa numa sala diante de um computador, e era o que eu estava fazendo

Uma quentinha diferente
Mesmo assim, passaram-se nove anos até que uma conversa com a irmã mais nova a fez mudar o rumo de sua vida. “Minha irmã me perguntou: ‘Por que você não faz o que gosta, cozinhar?’ Eu: ‘Mas isso não é trabalho, é hobby’. E ela: ‘Aí é que está o segredo'”.

A então web designer resolveu largar o emprego no ministério — já havia passado pelo do Desenvolvimento e pelo do Planejamento — e vender quentinhas ao lado da esposa, Fabrícia.

Não era uma marmita qualquer, ela garante. Trazia receitas diferentes do trivial — como miniabóbora recheada com carne seca e catupiry com abacaxi grelhado — e apresentação bem cuidada.

Breves tempos difíceis
Sem a segurança do salário mensal, foram tempos difíceis, embora curtos — três meses. “A gente vendia nos ministérios e o que sobrava oferecíamos na rua mesmo. Às vezes preferíamos vender nossa refeição e comer um lanche, porque era um dinheiro a mais”.

No entanto, para todo mundo, Raquel  dizia que estava fazendo eventos. “Até que alguém acreditou mesmo (risos). O primeiro evento foi muito amador, mas deu certo. Um ia falando para outro e foram surgindo oportunidades de cozinhar para grupos”.

Foi aí que adquiriu segurança suficiente para se inscrever para a edição do “The Taste Brasil” do ano passado — acima, o vídeo da inscrição. Chegou até as entrevistas, mas acabou eliminada. O incentivo da irmã mais nova, mais uma vez, a motivou a tentar de novo nesta edição.

“Estava sem paciência, eram muitas etapas. muita coisa que eles pediam. Mas minha irmã insistiu e me inscrevi de novo. Quando me ligaram, já foi para fazer a entrevista. Na primeira vez, estava bem tensa; desta, não estava nem aí. Vai ver que por isso deu certo”

Cozinha para poucos
Com apenas um programa exibido — o segundo vai ao ar nesta quinta-feira (13/4) — ainda não dá para sentir a repercussão em seu trabalho. Mas atualmente Raquel Amaral não pode se queixar da agenda de eventos.

Ela gosta de cozinhar para poucos. Já fez eventos para até 200 pessoas, mas acha que 100 é o limite. “Se pedirem bufê eu faço, mas gosto de preparar prato por prato, me dedicar a algo bem trabalhado”. Conta frequentemente com o apoio de uma equipe, que cuida de tudo, até da decoração, se o cliente quiser.

Não tem um cardápio pronto. O menu é definido a partir de um bate-papo com o contratante para entender peculiaridades da pessoa e do evento. A chef define sua culinária como “cozinha de família” e valoriza os ingredientes nacionais. “Quero que a pessoa prove e pense: ‘isso lembra a minha avó'”.

A avó de Raquel, aliás, era costureira, mas fazia sobremesas “divinas”. A mãe tinha cadernos de receitas disputados nas vizinhanças por onde passou. Raquel segue no mesmo passo e, independentemente de até onde for no “The Taste Brasil”, já comemora: “Poder trabalhar com a melhor chef do mundo já é uma alegria”.

The Taste Brasil
Todas as quintas, às 22h. No canal GNT. Saiba mais nos perfis da chef Raquel Amaral no Facebook e no Instagram.

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