metropoles.com

Na mostra “No Bueiro”, o Coletivo Cópia leva para a galeria a arte das ruas

Colagens dadaístas, lambe-lambes, grafite e expressionismo abstrato americano servem de referência para as 20 obras expostas

atualizado

Compartilhar notícia

Leonardo Arruda/Esp. Metrópoles
1 de 1 Leonardo Arruda/Esp. Metrópoles - Foto: null

Com a intenção de pegar elementos do dia a dia e dar um novo significado para a junção deles, as obras de arte do Coletivo Cópia ocupam a Galeria Ponto até o dia 28/2. Intitulada de “No Bueiro”, a mostra pretende compor um novo significado para o cotidiano. Além de transformar o banal em arte, a primeira exposição como coletivo de Diego Xavier e Gabriel Erckmam dá luz ao underground dos muros e dos centros urbanos.

Encontrando um meio termo entre intervenção artística em espaços públicos e a forma tradicional de expor a arte, a Ponto recebe mais de 20 obras do Coletivo. “A ideia principal foi introduzir o ambiente urbano para dentro do espaço expositivo, entrelaçar o ambiente público ao privado, demonstrando as diversas contradições contemporâneas do fazer/expor artístico além de questionar a definição do que é considerado arte” explica Diego Xavier. As obras apresentam referências de colagens dadaístas, lambe-lambes, grafite e expressionismo abstrato americano.

 

0

 

Amizade das ruas
O coletivo surgiu da paixão por arte e skate nas ruas de Brasília, entre os amigos Diego Xavier e Gabriel Erckmam. Com técnicas parecidas e concepções estéticas complementares, os dois fazem intervenções artísticas em espaços públicos com cartazes e lambe-lambes. Por usarem esse tipo de material a arte da dupla torna se passageira.

“Nossa arte torna-se efêmera, o que contribui para a nossa pesquisa, caracterizando dessa forma, nosso trabalho como algo vivo, exposto ao desgaste, à transformação e mesmo à destruição”, observa Gabriel Erckmam. Para o artista, a street art em Brasília está presente nas passagens subterrâneas, viadutos, paredes de prédios, paradas de ônibus. “A maioria dos artistas é de anônimos, por tal prática ser ilegal e vinculada ao vandalismo”, completa Erckmam.

O artista marginal impõe sua arte como identidade através dos muros da cidade, dessa forma o movimento fixado pelo artista de rua demonstra que existe alguém tem muito a dizer. Ali começa a grande democratização que esse tipo de intervenção artística carrega. A rua é a nossa galeria

Xavier, Diego.

Galeria em ponto próprio
Com novo endereço, a Galeria Ponto se instalou numa garagem da comercial 710/711 Norte para ampliar seu espaço. Começando numa casa coworking, já passou pelo Mercado Cobogó e recentemente ocupa um lugar próprio oferecendo três serviços distintos — espaço expositivo, ateliê de fine art e espaço maker.

A galeria trabalha com exposições de fotografia e arte contemporânea. Os artistas que tiverem interesse em expor o trabalho no local devem mandar um briefing e o portfólio para o e-mail da Ponto (atendimento@galeriaponto.com.br). É possível encontrar as obras à venda no shop online.

  • Colaborou Samira Rodrigues

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comEntretenimento

Você quer ficar por dentro das notícias de entretenimento mais importantes e receber notificações em tempo real?